"O carro não é mais zero, mas o peito ainda é duro", diz a garota da laje
Imagem: Reprodução/ Facebook
Helena Bertho
do UOL
25/09/2017 04h00
Você provavelmente se lembra dela pelo barraco que deu em 2009 ao perder o concurso Garota da Laje. "Só tem mulher feia ganhando. Eu sou bonita pra caramba, não tenho estria, meu peito é duro. Pode ficar com esse carro usado, o meu é zero", protestou Alessandra Cariúcha à equipe do "Profissão Repórter" e, por suas falas indignadas, acabou virando meme.
Depois da breve fama repentina, ela acabou saindo dos holofotes por anos e só ressurgiu em 2016, decidida a lançar sua carreira solo como funkeira. "Eu meio que casei, daí saí da mídia por causa dele. A maior burrada que fiz", conta a eterna Garota da Laje, que agora se considera também rainha dos gays.
Filha de pastor evangélico, Cariucha foi criada dentro dos cultos. "Meu pai sonhava que eu fosse missionária e cantora gospel". Mas o plano dela nunca foi esse, queria mesmo era a fama. Desde nova saía escondida com a ajuda da mãe. "Eu vestia uma roupa certinha por cima e outra por baixo e ia para o baile do Furacão 2000, subia no palco e dançava". Na época, morava em Nova Iguaçu, RJ.
Cariúcha pegando um bronzeado na laje de Erika Bronze
Imagem: Reprodução/ Facebook
Quando soube do concurso Garota da Laje, pensou que era sua chance e correu para se inscrever. "Quando vão participar desses concursos de beleza, as meninas dão uma recauchutada total, mas eu não. Daí eu fiquei revoltada".
O que ela não imaginava era que sua indignação fosse viralizar. "Um programa sério de jornalismo, colocar aquela maluca gritando, eu não esperava". O pai não gostou e ela precisou passar uns tempos na casa de uma tia, para deixar a poeira baixar.
Enquanto isso, aproveitou a fama repentina e lançou o grupo de funk "Garotas da Laje". Mas a empreitada durou pouco. "A gente fez uns 20 shows, o clipe, aí teve briga de empresário e acabou", explica.
Lançou sua marca de perucas
Um pouco depois do concurso, Alessandra conheceu seu ex, que prefere não nomear, e "meio que casou", segundo suas próprias palavras, em 2010. E para agradá-lo, acabou se afastando da mídia, e se arrepende.
Fora dos holofotes, Cariúcha lançou uma marca de perucas em 2011. "A Ludmilla tem a dela, mas eu fiz antes", diz. Para apresentar seu trabalho, ela criou uma página no Facebook e um canal no Yotube, onde exibia os diferentes visuais com as perucas.
Depois da traição, a busca pela fama
Imagem: Reprodução/ Youtube
Há um ano e meio, porém, Alessandra descobriu que seu ex a traía e engravidou outra mulher. "Aí eu resolvi voltar para a mídia, para ter força para superar isso".
Retomou a carreira como funkeira e buscou espaço nas festas LGBTT. "Na época do barraco, foram eles que viralizaram. E agora os gays me abraçaram de novo".
Tanto que em julho Cariúcha lançou seu novo clipe: "No Funk Ninguém Dança Mais do que as Bichas". "Está bombando. Tô fazendo show para todo o Brasil, dividindo palco com as grandes drags", celebra.
E com orgulho, conta que foi coroada rainha dos Gays em agosto, em uma festa com o tema "laje", no clube The Week do Rio de Janeiro. "Eu sou a eterna rainha da laje, mas agora uma garota da laje mais chique".
Isso porque sua vida mudou. "Agora moro de frente para a praia, tenho uma geladeira boa, um bulldog francês. Agora eu tô chique". Inclusive, sobre o prêmio que não levou lá em 2009 no concurso, já teve a desforra, comprou ano passado um carro zero. "O carro não é mais zero, já tem um ano, mas o peito ainda é duro".
Sobre traição? Diz que já superou. "Eu estou maravilhosa, beijando a boca de vários famosos".
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