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11 estratégias para transformar um colega competitivo em aliado

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Imagem: Getty Images

Heloísa Noronha

Colaboração com o UOL

12/09/2017 04h00

Trabalhar com alguém competitivo pode ser um martírio ou um aprendizado, cabe a você escolher. Em vez de rechaçar a pessoa, será que não vale a pena investir em uma aproximação? É possível que, assim, todo mundo saia ganhando. Para colocar esse plano em ação, siga essas 11 táticas. 

1. Não leve a competitividade para o lado pessoal

 É comum pensar que a reação negativa de alguém em relação a nós é um sinal de que há algo errado conosco. Em geral, quem é muito competitivo se sente frequentemente ameaçado pelas habilidades dos outros, e não pela pessoa em si. Não se deixe levar pela situação, pensando que é pessoal. Separe os fatos objetivos de sentimentos.

2. Entenda como a pessoa funciona

Ao analisar o tipo de personalidade do colega, você vai descobrir como se aproximar e lidar com ele. Além disso, é bom prestar atenção nas competências técnicas e identificar os objetivos do seu oponente. Isso tudo dará embasamento para a sua estratégia.

3. Ache algo para admirar

Antes de julgar um colega como competitivo, tente olhar se há algo nele que gostaria de desenvolver em você. Talvez você encare a pessoa como inimiga por invejá-la. Transformar essa inveja em admiração pode modificar a maneira com que encara a relação entre vocês.

4. Elogie

Elogiar é uma forma muito eficiente para reconhecer o outro, desde que seja uma ação genuína. E neutraliza a competição, pois cria uma conexão.

5. Busque uma causa ou um objetivo comum para lutar

Ao procurar soluções conjuntas para desenvolver um projeto ou resolver um problema de trabalho, vocês param de se encarar e passam a olhar para a frente. Essa estratégica permite identificar pontos comuns, o que ajuda estreitar o vínculo.

6. Dê abertura

Para converter um possível sabotador em aliado, mostre disponibilidade para conversar e ajudar no que for possível. Vocês não precisam virar os novos BFF (Best Friends Forever) da empresa, porque o lado pessoal pode e deve ficar fora da aliança. Basta combinarem o que precisam fazer para progredirem juntos, somando forças, em vez de se posicionarem em lados contrários. Uma conversa aberta e verdadeira pode transformar a relação de vocês.

7. Encontre um “inimigo” comum

Uma empresa concorrente, por exemplo. Dessa forma, em vez de a competição ocorrer internamente, o foco será competir com o mercado e vocês poderão unir forçar na busca das melhores táticas.

8. Peça conselhos sobre assuntos que a pessoa conhece

Sim, você vai massagear o ego da pessoa, mas também entenderá com ela funciona e ainda aprenderá.

9. Exerça a empatia

Esse exercício não consiste apenas em se colocar no lugar do outro, mas em tentar entender o colega pelos valores, modelo mental e ponto de vista dele, e não do seu. Conhecendo o que motiva o colega, você consegue estabelecer um diálogo honesto e descobrir pontos em comum que podem gerar aproximação.

10. Adote uma linguagem inclusiva

Diga "nós" em vez de "eu" quando estiver trabalhando em equipe ou discutindo projetos e resultados. Pessoas competitivas gostam de se sentir valorizadas, mas deixe claro que você as valoriza pelas habilidades, não pelos cargos ou pela disposição em se destacar.

11. Não ceda às provocações

Pessoas competitivas tendem a ser deselegantes e, às vezes, até hostis. Na medida do possível, mantenha-se amigável e respeitoso sem perder a noção de amor próprio. Por mais que seja tentador reagir no calor do momento, isso pode levar o ofensor a reagir de maneira mais agressiva do que antes. Se você não reagir como a pessoa espera, ela vai entender que é um desperdício de tempo tentar atacar e lhe deixar em paz.

 

Fontes: Alexandre Prado, coach, especialista em finanças e presidente da consultoria Núcleo Expansão, do Rio de Janeiro (RJ); Carla Weisz, especialista em desenvolvimentos de líderes, cultura e engajamento e RH estratégico, autora do livro "O dono da história" (Ed. Évora) e professora convidada da disciplina Gestão da Mudança e Clima Organizacional do MBA da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo (SP), e Renata Sottero, coach com 15 anos de experiência corporativa com vivências internacionais em ramos como varejo e mercado de luxo, de São Paulo (SP)