Feminismo: Projeto combate invisibilidade das intelectuais negras no Brasil
Você consegue pensar em cinco intelectuais negras brasileiras? E apenas uma?
Para combater essa dificuldade, o Grupo de Estudos Intelectuais Negras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, liderado pela historiadora e ativista Giovana Xavier, organizou um banco de dados pioneiro: o catálogo "Intelectuais Negras Visíveis", que reúne 153 dos principais nomes de mulheres negras em atividade nas cinco regiões do país e em 10 diferentes campos de atuação.
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São eles: academia e pesquisa; afroempreendedorismo; artes; artes visuais; coletivos negros; comunicação e mídias; direitos humanos; intelectuais públicas; literatura; professoras da educação básica e saúde, além do próprio grupo de pesquisadoras que concebeu o projeto.
O trabalho tem prefácio da filósofa Djamila Ribeiro e foi lançado em julho na programação paralela da Flip, a Festa Literária de Paraty, que nesta edição discutiu a questão racial em suas mesas. Ele está disponibilizado gratuitamente na internet e tem o propósito de servir "como referência sobre a inserção de profissionais negras no mercado de trabalho", de acordo com o relatório da pesquisa.
O documento ainda serve também como instrumento de consulta para a imprensa e o terceiro setor. Para conhecer as mulheres representadas no catálogo, é só visitar o site do projeto.
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