10 detalhes da vida doméstica que fazem um bem danado para a relação
Morar junto pressupõe compartilhar, certo? Isso inclui a divisão dos afazeres domésticos. Todos, mesmo as crianças, devem colaborar com a organização e limpeza da casa. Há vários benefícios nisso: tempo extra para o casal ou a família se curtir, menos estresse, e até mesmo vida sexual mais ativa. Uma pesquisa divulgada em 2016, pela Cornell University (EUA) mostrou que os casais que têm uma divisão de tarefas mais igualitárias transam mais. Veja essas dicas para colocar em prática:
1. Parem de implicar com o jeito do outro
Não há uma maneira ideal de varrer o chão, estender as roupas no varal ou organizar os livros na estante, e, sim, preferências individuais. Não exija que façam as coisas do sei jeito. Se você encana com esse tipo de coisa, perde um tempo precioso com algo que, no fim das contas, não muda muita coisa na sua vida.
2. A divisão de tarefas deve ser justa
Não é porque um de vocês não trabalha fora ou atua em esquema home office que precisa se responsabilizar por todas as tarefas. Afinal, todos moram na mesma casa, e até quem chega mais tarde precisa ter suas responsabilidades domésticas.
3. Machismo, nem pensar - parte 1
A velha desculpa de que muitos homens não foram educados para realizar domésticas não cola mais. Afinal, cabe a nós modificar aprendizados errados para viver melhor. A mulher multitarefa que dá conta de todas as atividades, em casa e fora dela, é um estereótipo que só sobrevive em campanhas de publicidade de mau gosto.
4. Machismo, nem pensar - parte 2
A rotina doméstica é um campo fértil para disseminar ou exterminar velhos conceitos. As crianças são como uma esponja e absorvem as atitudes dos adultos como exemplos. Então, é bom parar de colocar as meninas da família para lavar louça enquanto os meninos assistem à TV ou de falar que homem não leva jeito para arrumar a casa.
5. Filhos em ação
Todos precisam colaborar, mesmo os menores membros da casa. Tirar o pó da mesa, colocar a roupa suja no cesto, arrumar a casa, enxugar vasilhas de plástico, regar as plantas e guardar as próprias coisas são atividades que qualquer criança pode --e, acredite!-- vai amar fazer.
6. Compartilhem as responsabilidades em relação às crianças
Filho doente, quem leva ao médico? Geralmente, a mulher, por ter um papel de cuidadora instituído socialmente, certo? É preciso que haja um acordo entre os pais e isso ser revezado. Mesmo porque as crianças se beneficiam quando pais e mães estão ativamente envolvidos em suas vidas.
7. Organizem-se e trabalhem juntos
Procurem tirar um dia da semana ou do mês para deixar a casa em ordem, organizar armários, promover consertos. Façam isso juntos, assim, todos saberão onde estão as coisas e ninguém se sente sobrecarregado (enquanto um trabalho, o outro está lá sentado no sofá).
8. Façam acordos
É importante que o casal converse sobre como as tarefas estão divididas e como cada um se sente sobre a igualdade da divisão. Ao tomarem decisões em conjunto, ninguém se sentirá injustiçado. E cada um com sua tarefa. Ao dividirem as tarefas da casa, estejam certos que um não fará a tarefa do outro. Isso evita comparações e, consequentemente, atritos.
9. Troquem elogios
Convenhamos: o trabalho doméstico é ingrato e pouco reconhecido, principalmente porque ele nunca acaba. Mal varremos a sala e o pó já tomou conta dos móveis novamente. Há sempre um copo ou uma roupa para lavar. Então, valorizar o que o outro faz pode atenuar o cansaço, demonstrar carinho e fortalecer o vínculo.
10. Dominem o grau de exigência
Melhor do que ter uma sala de estar digna do Pinterest é morar em um local confortável, gostoso, com a cara de seus moradores. De perto, nenhuma casa é perfeita. Em vez de se ater a expectativas pouco realistas, esforcem-se para viver bem, num lugar arrumado e conservado pelos dois e com a cara de vocês.
Fontes: Joselene L. Alvim, psicóloga clínica, de Presidente Prudente (SP); Milene Massucato, blogueira do blog www.diiirce.com.br; Silvia Malamud, psicóloga clínica e terapeuta de casal e de família, de São Paulo (SP), e Suely Buriasco, mediadora de conflitos e coach, de São Paulo (SP)
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