Casal não dispensa chá de bebê e ensaio fotográfico para celebrar adoção
O casal Dayane Rodrigues, 24, e Peterson Rodrigo Elizei, 31, entrou oficialmente na fila de adoção do Estado de Minas Gerais há cerca de um ano, em 17 de maio de 2016. Mas, enquanto o filho, ou filha, não chega, o casal decidiu reunir familiares e amigos para celebrar essa "gravidez do coração" com um chá de bebê.
Realizado no último sábado (20), o evento tinha a intenção da fazer as pessoas enxergarem o tempo de espera como se fosse um processo de gestação mesmo. "Não queríamos receber presentes, mas sim chamar quem é próximo para sonhar junto com a gente", explica Dayane. A festa teve direito a decoração especial e foi chamada de "chá de amor".
"Quero que a adoção se torne algo tão natural que todos acabem se acostumando, pois muitos me questionam: mas você não vai ter o seu? Isso me incomodava, e quis mostrar que já estou tendo o meu filho", ressalta. Dayane diz ainda querer mostrar para o filho o quanto ele foi aguardado, inclusive montando um livro com toda a história, desde o início.
"Sou professora e, quando vamos trabalhar a questão da família, a gente pede uma foto da mãe grávida e pensei: como faria com o meu filho?" A solução foi procurar uma fotógrafa, que não entendeu a proposta de primeira e logo parabenizou o casal pelo bebê.
"Expliquei que queria focar mais no lado do amor e tirar um pouco o foco do barrigão", conta. Depois de estrelar o seu próprio "book de grávida", veio a ideia do chá para celebrar o momento.
A professora conta que a única característica que o casal escolheu foi a idade, por volta de três ou quatro anos. "Querermos curtir um pouquinho dessa primeira infância, fazer a festinha, ensinar as coisas e aproveitar um pouco. Mas estamos abertos e até adotaríamos um mais velho, se for o caso", diz.
E ela já avisa: esse vai ser o primeiro, mas não o último filho. "Enquanto tivermos condições de adotar e de dar o melhor, faremos. Do resto, não ligamos para as características", ressalta.
O casal já passou por todo o processo burocrático e, agora, apenas aguarda a sua vez de ter o tão amado filho nos braços.
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