Não era amor, era cilada: conheça perfis de paquera que podem ser fraudes

Com a popularização dos aplicativos de paquera, aumentam também o número de fraudes. Não estamos falando dos caras que exageram na descrição, mas sim de gente especializada em roubar dinheiro dos outros.
O truque mais comum é envolver uma pessoa durante meses para ganhar a confiança da vítima - e, de repente, pedir dinheiro emprestado por conta de uma emergência --um acidente ou uma cirurgia envolvendo alguém da família. De acordo com números da polícia britânica, só no ano passado esse tipo de estelionato arrancou o equivalente a 150 milhões de reais dos desavisados.
Para evitar que o público caia em uma cilada, a Scalymatics, empresa especializada em segurança online para sites de relacionamento analisou três mil perfis falsos para verificar o que eles tem em comum --e como eles atraem o público para a armadilha.
De acordo com a pesquisa, o perfil masculino fraudulento mais comum é de alguém na casa dos quarenta anos, que se apresenta como alguém de posses, diploma universitário (Engenharia costuma ser o curso mais citado) e é viúvo ou divorciado. As fotos costumam ser tiradas de certa distância e, em geral, utilizam modelos de cabelos castanhos.
Já o perfil feminino mais utilizado para fraudes é de uma pessoa de cerca de vinte anos que se apresenta como estudante. Ela é solteira e sem filhos, não tem interesse em política e posta fotos de selfies com direito a muito decote.
Para evitar cair na conversa de um criminoso, vale seguir algumas regras básicas de segurança: dê uma busca nas redes sociais com o nome da pessoa ou procure a foto, para ver se ela foi furtada do perfil de outra pessoa ou de um banco de imagens, por exemplo. Se você descobrir que a foto a foto, informe o aplicativo imediatamente.
Também preste atenção em inconsistências e repetições nas conversas -- em geral, os criminosos agem em grupos e acabam caindo em contradição durante a conversa. Acima de tudo, não revele informações bancárias ou dados pessoais para estranhos.
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