Tabelas e desapego: pais de gêmeos dão dicas para Beyoncé cuidar dos bebês
Beyoncé surpreendeu seus fãs na última quarta-feira (1º) ao anunciar que está grávida de gêmeos. A cantora, de 35 anos, publicou no Instagram uma foto em que aparece segurando a barriga, usando lingerie e véu em meio a flores. Na rede social, agradeceu as mensagens de carinho dos fãs e celebrou sua segunda gestação.
Apesar das alegrias, criar dois ao mesmo tempo pode ser um tanto quanto confuso. Afinal, são bem mais fraldas para trocar, além de crianças chorando ou fazendo bagunça em dobro. O UOL conversou com pais de gêmeos para contar os truques que elas aprenderam nessa jornada. Confira!
Tabelas
Quando nossas filhas eram bebês, fazíamos uma planilha com o nome da criança e quantas vezes cada uma fazia cocô em um dia. Não queríamos correr o risco de uma delas estar sem fazer cocô há dias e não percebermos, afinal, de qualquer forma as fraldas eram trocadas diariamente, mas poderíamos não notar que era de apenas uma delas.
Fazíamos o mesmo com remédios: quando dava para uma, anotava, pois elas acordavam em horários diferentes. Assim, quando a outra despertava, olhava na tabela para ter certeza de qual das meninas eu já havia medicado."
Carla Pestana Nóbrega, 31, e Alex Nóbrega, 40, pais de Tarsila e Manuela, de 7 anos
Carrinhos separados
"Existem várias fases quando você cria gêmeos: a das cólicas, a de não dormir a noite inteira, a de nascerem os dentes. Era bem difícil de noite e de madrugada, porque eu as acordava de três em três horas, só que uma de cada vez, para conseguir dar de mamar, trocar e fazer dormir.
Se fosse hoje, eu compraria o carrinho que vai um atrás do outro, pois os de lado ocupam muito espaço e não passam nos lugares. Tanto que tínhamos carrinhos separados, e cada um levava uma das meninas cada vez que a família saia de casa."
Adriana Brolio Panachi, 46, e Ronie Panachi, 47, pais de Ana Luísa e Vitoria, de 9 anos
Cores diferentes
"A rotina era parecida para os dois. Geralmente tratava de um e depois do outro, mas acontecia de chorarem ao mesmo tempo e então ambos mamavam juntos no peito. Depois, eles faziam tudo meio em parceria: era uma colherada para um e depois para o outro, na hora da comida.
Não visto os meninos com roupas idênticas, mas acontecia bastante de colocar peças iguais com cores diferentes, pois facilitava bastante quando eram bebês. Copinhos, escovas, utensílios em geral eram similares, mas o de um era verde e do outro azul. Hoje já misturo um pouco mais, o de um pode ir para o outro, mas ainda aplico a técnica."
Thais Bianca Padin, 36, mãe de Théo e Bruno, de 5 anos, e de Pedro, de 10 meses
Dormir juntos
"Tivemos uma situação bastante interessante quando as meninas tinham cerca de um mês. Elas simplesmente não dormiam e choravam a noite inteira. Chegava a ficar mal de tanto sono. Minha mãe falava para eu colocar as duas juntas no mesmo berço, mas eu não acreditava que ajudaria. No entanto, certa vez estava tão exausta que acabei colocando. Foi como um milagre, e a primeira vez que dormi bem depois que as meninas nasceram.
Até hoje, quando se sentem inseguras, elas dormem juntas. Naquela época, inclusive, chegamos a desmontar um dos berços. Depois, compramos uma cama de casal e as duas continuaram a dormir juntas, às vezes até na mesma posição e de mãos dadas. Um amor. De tão unidas, nossas filhas têm até um canal no Youtube, chamado 'A Vida das Gêmeas'."
Rochelen Jardim, 32 e Rafael Veriato, 33 , pais de Vitória e Valentina, de 9 anos
Precisar desapegar
"Tem histórias que só acontecem com mãe de gêmeos. Sempre fui muito tranquila, mas haja bom humor com as adversidades. Em um dia de folga no trabalho, decidi fazer um super almoço para as crianças, naquela versão totalmente saudável. Após três horas na cozinha, servi o almoço em forma de pic nic, com direito a toalha sob o tapete de sala e todos em volta. Deu tudo errado.
As crianças não ficaram sentadas e, enquanto um deles cuspia toda comida que eu dava, o outro pedia para comer. Tentei novamente com o primeiro, que saiu correndo e pisou no prato da mais velha, começando uma gritaria. Depois de 12 minutos limpando a sujeira, decidi dar comida só para o que estava chorando de fome, e alimentar o outro só com uma mamadeira. Ou seja: melhor entender o que cada um quer naquele momento que está tudo certo."
Flávia Silva Costa, 45, mãe de Pedro e Felipe, de 2 anos, e de Ana Clara, de 9 anos
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