Ela cobriu cicatrizes do câncer com tatuagens e se apaixonou pelo tatuador

A inglesa Nina Cristinacce, de 44 anos, achou que sua vida tinha acabado quando foi diagnosticada com câncer, aos 37 anos - dois anos após ter perdido a mãe para a mesma doença.
Após uma mastectomia e várias sessões de quimioterapia, Nina decidiu celebrar sua sobrevivência com uma tatuagem para cobrir as cicatrizes da cirurgia. O desenho cobre as costas, abdômen e parte do seio reconstruído da ex-chef de cozinha, moradora de Belfast, capital da Irlanda do Norte.
O que ela não contava foi acabar se apaixonando pelo artista que a tatuou - o canadense Shane Sunday, 42.
"Não era algo que eu esperava, mas quando você sobrevive a um câncer, você aprende a aproveitar a vida ao máximo", Nina contou em um vídeo do Cancer Research, entidade britânica que ajuda famílias atingidas pela doença.
Shane era casado na época, mas se divorciou ao perceber que tinha se apaixonado por sua cliente. "Ele me disse que tinha se separado muitos meses depois de meses trabalhando no meu desenho", Nina conta.
Mãe de três filhos, Nina tinha dificuldades em aceitar o estado de seu corpo após a cirurgia. "Eu pensava; se nem eu consigo olhar para o meu seio, por que outra pessoa iria querer me ver?" As sessões com Shane acabaram lhe devolvendo a autoestima - e lhe trouxeram não só um namorado, mas uma nova profissão: o casal abriu em conjunto um salão de tatuagem, a Alternative Ink.
O desenho foi completado somente no fim do ano passado, quando Nina recebeu alta do tratamento. Ela e Shane moram juntos e estão considerando casamento. "Hoje em dia, tenho muito mais confiança em mim mesma e encaro a vida de maneira mais positiva", conta.
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