Ela fez as primeiras tatuagens aos 74 anos e não quer mais parar

Adora tatuagem, mas não tem coragem ou acha que passou o tempo de fazer? Fátima Namorado, ou “Dona Fátima”, é exemplo de que não tem idade que impeça a paixão pelos desenhos na pele. Aos 74 anos, a ex-secretária resolveu adotar a arte no corpo.
“Sempre achei bonito, mas por motivos que eu nem sei, acabei não fazendo”, diz a portuguesa de Trás dos Montes, que viveu vinte anos em São Paulo e hoje mora na cidade de Penha, em Santa Catarina. “Agora que tenho essa idade, é hora de fazer tudo o que eu quero”, afirma animada.
Sua foto, postada pelo tatuador Pedro Faleiros, do estúdio Sun7 (@pedrohfaleiros), recebeu várias mensagens de carinho e apoio de tatuados de todas as idades.
“Somente uma pessoa falou que não gostou dos desenhos, e só porque ela não gosta de nenhuma tatuagem. De resto, foram muitas reações boas”, diz Dona Fátima. Viúva desde os 28 anos, ela contou com apoio até dentro de casa – da filha -, mas não sem o típico “Faça só se tiver um significado”.
Os desenhos escolhidos fazem homenagens a duas grandes paixões: cães, representados pelo lobo, e Vincent van Gogh, pelo girassol adornado. Além dos dois desenhos, “Funny” aparece em uma das mãos, o nome de sua cachorrinha morta em 2010. Para o futuro, Fátima planeja escrever “maktub” (já estava escrito, em árabe) em um dos braços.
Palavra de tatuador
Pedro já adotou Dona Fátima como “uma avó” e não é a primeira vez que vê alguém mais maduro procurando realizar o sonho da primeira tatuagem. “Além de clientes, minha mãe fez o primeiro desenho aos 60 anos e hoje, aos 65, conta com mais quatro”, diz. Até o pai dele, que rejeitava os desenhos no corpo entrou na dança e pediu ao filho que o tatuasse aos 59 anos.
Como lembra o tatuador, a pele mais velha é naturalmente mais sensível. Logo, o tatuador deve realizar o trabalho de modo mais leve, “com mais carinho”. Os outros cuidados, no entanto, são os mesmos em qualquer idade: produto esterilizado, profissional atento, produtos de qualidade e talento na hora do desenho.
A dor também não é uma questão de idade e neste quesito Dona Fátima tirou nota dez. “Pode perguntar para o Pedro. Não reclamei de nada. Fiquei quietinha o tempo todo”, brinca Dona Fátima.
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