Órfão das incandescentes? Veja que lâmpada usar para ter luz de destaque
![Getty Images](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/2a/2016/07/25/troca-de-lampada---dicroica-1469474914423_v2_450x800.jpg)
Tá se sentindo órfão das lâmpadas incandescentes? Precisa decidir qual tipo usar para dar destaque em um determinado ponto da casa, mas não sabe nada de iluminação? Comece procurando as chamadas dicroicas: lâmpadas com foco dirigido, cuja intensidade de luz é aumentada pelo grande índice de reflexão de sua campânula, ou seja, do corpo em forma de sino e que, geralmente, são usadas embutidas.
Há não muito tempo, só existiam os modelos incandescentes (com filamento) halógenos com baixa tensão de rede (12 V) e bromo ou iodo na composição. Atualmente, porém, é possível encontrar LEDs com formato compatível. O UOL conversou com especialistas e elenca a seguir alguns quesitos de avaliação para você fazer a melhor escolha.
Dicroica: halógena ou LED? Uma dúvida cruel
Aspectos práticos
Economia de energia
- As lâmpadas LED são bastante econômicas quando comparadas às halógenas. Um LED dicroico que consuma 7 W pode substituir uma halógena dicroica que demanda 50 W de potência quase sem apresentar perdas de fluxo luminoso, ou seja, sem comprometer o quanto o aparelho ilumina.
Preço
- As halógenas dicroicas ainda são mais baratas do que os LEDs. "Mas devido ao aumento da escala de produção de lâmpadas LED, esta diferença de preços vem caindo ano a ano. Além disso, dependendo das horas de uso diário, o LED pode oferecer retorno muito rápido do investimento", opina o lighting designer Umberto Boggian.
Durabilidade
- Não tem pra ninguém, LEDs são os bam-bam-bans da durabilidade. Com base nos dados técnicos fornecidos pelas empresas fabricantes, os especialistas consultados pelo UOL contam que a durabilidade média das hálogenas dicroicas fica entre 1.500 a 2.000 horas. Por sua vez, a LED do tipo dicroica pode chegar até 30.000 horas de vida útil. Traduzindo: se você deixar a lâmpada acesa ininterruptamente, a halógena vai se manter funcionando, em média, por dois meses e meio, enquanto o LED poderá chegar a quase três anos e meio.
Aspectos técnicos
Temperatura de cor e abertura do facho
- Com relação à temperatura de cor (a "aparência" da luz, medida em Kelvin) e à abertura do facho de luz (medida em grau), os LEDs já são muito parecidos com as halógenas. Tá difícil entender o que é a temperatura de cor da luz? É fácil: pense em uma barra de ferro no fogo, no começo ela fica vermelha, mas - aos poucos - vai se tornando amarela e chega a um quase branco conforme o termômetro avança. Com a luz acontece o mesmo, quanto mais alta for a temperatura de cor, mais clara é a luz e vice-versa. Logo, você pode encontrar nas lojas uma dicroica hálogena e uma LED compatíveis, com 3.000 K e 2.700 K, respectivamente, e mesma abertura de facho (30 graus, por exemplo). No entanto, vale salientar que as dicroicas halógenas têm sempre a temperatura de cor amarelada (em torno de 3.000 K), enquanto a versão LED varia do amarelado (2.700 K) ao branco-azulado (6.500 K).
IRC
- O IRC (índice de reprodução de cor) mede a capacidade de reprodução fiel das cores, numa escala de 0 a 100. E neste quesito, as halógenas ainda são imbatíveis. De acordo com o professor da área de iluminação, Paulo Sergio Scarazzato, as lâmpadas halógenas dicroicas têm IRC 100. "O LED ainda não chegou lá, mas há fontes com IRC 80 e algumas com IRC 90, que podem atender boa parte das necessidades de reprodução de cores".
Emissão de calor
- Toda lâmpada de filamento, como a halógena, produz calor quando acesa e isso se intensifica em modelos com facho concentrado a exemplo das dicroicas. Esta radiação de calor, em algumas situações, é tão intensa que pode elevar o consumo de ar-condicionado. Já o LED não emite radiação infravermelha e, por isso, é considerado frio.
Fontes: Paulo Sergio Scarazzato, arquiteto, professor e pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); Umberto Boggian, ligthing designer; catálogos de empresas (GE; FLC; Osram; Phillips; Taschibra)
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