7 curiosidades sobre os seios que homens e mulheres precisam saber
Os seios são comumente vistos como símbolos da sexualidade feminina, têm tamanhos diferentes e podem virar motivo de tortura na TPM (tensão pré-menstrual). Portanto, se você é mulher e já se incomodou com algo em relação a eles, fique tranquila, pois não está sozinha. De acordo com os especialistas entrevistados pelo UOL, os órgãos podem interferir na autoestima e no bem-estar. A seguir respostas para algumas curiosidades a respeito deles.
1 - Eles têm tamanhos diferentes
2 - São sensíveis
A sensibilidade se modifica de acordo com o ciclo menstrual. Após a metade do período, a elevação da taxa do hormônio progesterona provoca retenção de água e sal no corpo. Esse inchaço desenvolve uma hipersensibilidade, que pode provocar desconforto, ardência ou queimação. Porém, só passam por essa fase as mulheres que são geneticamente sensíveis à ação do hormônio. Nesse momento do mês, o sexo pode ser motivo de dor, e o companheiro precisa ter cuidado e compreender.
3 - Eles caem mesmo
O principal motivo é a idade. Após a menopausa, as glândulas mamárias atrofiam por falta de hormônio e se tornam “recipientes de gordura”. Porém, existem fatores físicos que podem influenciar a ocorrência de uma queda mais acentuada ou menos, como o tamanho dos seios. Mulheres magras e altas têm o tecido conjuntivo, responsável pelo suporte estrutural, mais frouxo do que aquelas que são baixas e mais pesadas. E, atenção, pois o efeito de emagrecer e engordar com frequência pode antecipar o processo, que tem o nome de ptose. Para retardá-lo, os especialistas recomendam o uso de sutiãs adequados --peças que dão suporte para que o peso dos seios não fique sobre a pele do tórax e, sim, sobre as alças.
4 - Mexem com a autoestima
Os seios são comumente vistos como símbolo da sexualidade feminina, segundo os especialistas entrevistados pelo UOL. Eles comparam a sua importância à do pênis para o homem. Por estar tão ligado à identidade da mulher, é que tantas procuram remodelá-los com implante de silicone ou redução. Também por isso a reconstrução das mamas é um procedimento coberto pelo SUS (Sistema Único de Saúde) como parte do tratamento do câncer de mama. A lei, que foi sancionada pela presidente Dilma em 2013, entende que a cirurgia reparadora faz parte do processo de cura.
5 - No sexo
Por serem altamente vascularizadas e sensíveis, as mamas são zonas erógenas importantes. Diferentemente do que muitos pensam, o autoconhecimento sexual não está centralizado na vagina. No que diz respeito à erotização, é importante que a mulher conheça seu corpo por inteiro. Como a acessibilidade aos seios é fácil, eles podem ampliar as possibilidades de prazer e serem responsáveis pelo orgasmo --a dois ou não.
6 - Algumas não gostam que eles sejam tocados
Apesar de serem pontos de excitação, existem mulheres que não suportam (mesmo) serem tocadas nessa parte do corpo. Os motivos vão desde simplesmente não sentir prazer, ter hipersensibilidade frequente ou traumas por experiências passadas. No último caso, quando o toque causa angustia e sofrimento, a terapia pode ser uma saída para alcançar o bem-estar. Portanto, não se envergonhe. Assim como qualquer carícia sexual, ela só será proveitosa se você se sentir bem.
7 - O que não fazer com eles
É importante entender --mais uma vez-- que os seios são sensíveis e, portanto, não são bem-vindas manobras que coloquem em risco a sua integridade física e que possam causar ferimentos. A mulher deve impor os limites e o parceiro respeitá-los. Algumas pessoas sentem prazer pela dor, mas, se esse for o caso, precisa ser combinado previamente. Por isso, mordidas e apertões, na maioria das vezes, impossibilitam a sensação de prazer e podem interromper uma relação que estava satisfatória.
*Consultoria: Iracema Teixeira, presidente da Sbrash (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana); Luiz Carlos Ishida, cirurgião plástico e membro da SBP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica); Rita Dardes, mastologista e professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); José Carlos Riechelmann, sexologista e presidente do Comitê Científico de Sexualidade Humana da APM (Associação Paulista de Medicina).
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