Grávida que se exercita protege filho de ter pressão alta na infância
Uma pesquisa realizada na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, demonstrou que a prática de exercícios físicos durante a gestação diminui as chances de a criança sofrer de pressão alta no futuro. Os resultados do estudo, publicado no periódico científico “Journal of Sports Medicine and Physical Fitness”, confirmaram-se mesmo no caso de bebês nascidos com baixo peso, o que é considerado um fator de risco para o surgimento da hipertensão. A doença está associada a problemas cardiovasculares.
Inicialmente, os pesquisadores avaliaram 51 mulheres ao longo de cinco anos, com base em suas atividades de corrida ou caminhada, realizadas durante e após a gestação. Em um acompanhamento posterior, a equipe constatou que os filhos daquelas que praticaram exercícios regularmente, especialmente no terceiro trimestre da gravidez, apresentaram menor pressão arterial quando tinham entre oito e dez anos.
James Pivarnik, autor do estudo e professor do Departamento de Cinesiologia, afirmou, em uma reportagem publicada pelo site da universidade, que o fenômeno está ligado à chamada “origem fetal” de certas doenças, hipótese que afirma que eventos importantes ocorridos na gestação podem afetar a saúde futura da criança.
Segundo a personal gestante Roberta Gabriel, do Rio de Janeiro, responsável pelo treinamento da apresentadora Fernanda Gentil durante sua gestação, a grávida só deve realizar exercícios físicos mediante a liberação do obstetra e, mesmo assim, o ideal é ter o acompanhamento de um profissional de educação física especializado.
“Caminhadas são recomendadas para todos os tipos de gestante até os últimos meses de gestação, porém as corridas só são indicadas para aquelas que já praticavam a modalidade antes da gravidez”, diz.
Segundo Roberta, além de ajudar no controle do ganho de peso, os exercícios também previnem problemas como diabetes, hipertensão, dores articulares e nas costas e constipação intestinal.
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