Maconha na adolescência pode causar danos na memória
Adolescentes que fumaram maconha, diariamente, por três anos consecutivos, tiveram deformações no hipocampo –estrutura cerebral responsável pelo aprendizado e pela memória– e fraco desempenho em testes de memória de longo prazo. A descoberta foi obtida em um estudo da Universidade Northwestern, em Illinois, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica americana "Hippocampus".
De acordo com John Csernansky, professor de psiquiatria e ciências comportamentais da universidade e um dos autores do estudo, os processos de memória que parecem ser afetados pela droga são, justamente, os usados todos os dias para resolver problemas comuns e para sustentar os nossos relacionamentos com amigos e família.
Para alcançar esse resultado, os participantes foram submetidos a um teste de memória narrativa em que ouviam uma série de histórias de um minuto e, depois de 20 minutos, eram convidados a recordar o máximo do conteúdo que foi dito. O teste avaliou a capacidade de codificar, armazenar e lembrar de detalhes dos enredos. Adultos que abusaram da maconha quando adolescentes tiveram resultados 18% inferiores em comparação aos que não usaram a droga na juventude.
Ao todo, 97 adultos, que começaram a usar maconha diariamente entre 16 e 17 anos, participaram da pesquisa. Na época do início do estudo, os participantes estavam sem usar a droga há dois anos, mas, ainda assim, as anormalidades cerebrais foram observadas.
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