Em frente ao mar e em meio a dunas, casa é refúgio festivo de fim de semana
A casa de praia de George Yabu e Glenn Pushelberg é uma construção parcialmente em balanço, que possui complicadas portas de vidro deslizantes fabricadas na Alemanha e um inteligente elevador de carga, mas o elemento que melhor capta seu espírito são os divertidos armários de madeira. Enfileirados na parede oposta a um conjunto de beliches embutidos em um pequeno quarto do andar inferior, os armários sugerem que a morada poderia ser um acampamento de verão para adultos ligados em design e, praticamente, gritam “convidados são bem-vindos”!
“Esta é exatamente a mensagem que queríamos passar”, afirma Yabu, “a de uma casa descontraída e prática”. E Pushelberg acrescenta: “Quando as pessoas estão na casa, sejam elas conhecedoras de design ou a ‘mãe de alguém’, elas olham para os armários e entendem o recado”.
Quem é quem no acampamento
Yabu, 60 anos, e Pushelberg, 59, proprietários da firma de design internacional Yabu Pushelberg, certamente estão familiarizados com os conhecedores do design. Cinco anos atrás, a dupla - que é proprietária de outras três casas (em Toronto, Miami Beach e um prédio em Nova York), viu o anúncio de uma casa de praia no extremo leste de Long Island.
Tendo crescido no Canadá, ambos tinham curiosidade pelos resorts praianos como os Hamptons. Contudo, quando foram de carro até Amagansett, encontraram uma pequena e estilosa comunidade à beira-mar que os lembrava da área de Venice, em Los Angeles, e uma casa ainda menos convencional, que Pushelberg descreveu como de um “estilo suburbano, com telhas de plástico e banheiras cor-de-rosa”. Ainda assim, a arquitetura não prejudicou a vista, resume Yabu, ironicamente. “Só enxergávamos o mar. Nem terminamos o tour pela casa”, conta.
Os dois compraram a casa por US$ 4 milhões e passaram os dois anos seguintes atrás de licenças para derrubá-la. Só então, ergueram a nova residência - em meio às dunas -, ao custo de outros US$ 4 milhões. Todavia, o período de espera forçada deu-lhes um profundo conhecimento da propriedade e a chance de trabalhar em colaboração com o arquiteto Frederick Stelle, em um ritmo mais lento do que o habitual. “O maravilhoso sobre projetar algo para si mesmo é o fato de não existir prazo. Você pode torná-lo tão perfeito quanto quiser”, pondera Pushelberg.
A casa perfeita
A área de estar principal é um “grande segundo andar” com pé direito alto, voltado para o oceano, com uma lareira de um lado e, do outro, uma cozinha com gabinetes cinza customizados. As portas de correr alemãs, que se abrem para o deck, foram projetadas para eliminar a necessidade de uma coluna estrutural e permitir a vista ininterrupta do horizonte e do mar azul.
A ala dos visitantes, que tem entrada independente, compreende não somente os armários e beliches, mas também uma sala de TV, dois outros quartos, três banheiros e, aparentemente, toalhas de praia suficientes para abastecer todas as pessoas num raio de cinco quilômetros de praia.
Mas afinal, quantos são os convidados no verão? “Sempre tem gente na casa”, diz Pushelberg. “É uma coisa bem casual. Nós cozinhamos e tocamos boa música”, completa.
Um dia típico, Yabu conta, pode envolver um mergulho seguido de uma grande refeição caseira ou um churrasco na varanda. À noite, a dupla costuma pedir aos convidados que brinquem de DJ, usando o sistema de som Sonos. Eles abrem as portas deslizantes para deixar entrar a brisa do mar e festas nascem em um piscar de olhos.
Como explica Pushelberg: “Se você tem a combinação certa de pessoas, é uma boa festa. Mas você precisa fazer disso uma diversão, não uma obrigação. E Yabu acrescenta: “Uma vez que a deixamos preparada, a casa está à mão. Você fica a vontade e se serve”.
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