Participação do pai é essencial na gestação; conheça histórias de famosos "grávidos"
A figura paterna é fundamental no desenvolvimento e na formação de uma criança. Entretanto, a importância do pai antes do bebê vir ao mundo também é de forte influência. Ficou no passado a ideia de que o homem tem menos preocupações e anseios do que a mulher durante a gestação. O termo "grávidos" tornou-se bem mais corriqueiro na boca dos casais, que, com ele, querem transmitir que a emoção de gerar um filho é sentida pelos dois.
"A importância do pai durante a gestação não se restringe a apenas dar suporte físico à mulher. Sua presença colabora para criar um vínculo familiar entre pai, mãe e o filho, antes mesmo do nascimento", explica Luiza Hoga, enfermeira obstétrica e professora da Escola de Enfermagem da USP (Universidade de São Paulo). "Há um movimento mútuo que vai solidificando o relacionamento do casal. E isso é necessário para quando a criança nascer", afirma a enfermeira.
A presença ativa do homem contribui para que a mulher sinta-se acompanhada, com suporte e conforto durante os nove meses que estão por vir. "A gravidez é um período no qual a mulher está mais sensível e a presença do companheiro diminui as angústias por conta das mudanças dessa fase", explica a ginecologista e obstetra Carolina Corsini.
São pequenas atitudes, como ajudar na decoração do quarto, preparar o enxoval, participar das consultas médicas, interessar-se por aprender os cuidados com a criança (como trocar fraldas, dar banho, colocar o bebê para dormir) que constroem o pai enquanto a mulher carrega o bebê durante nove meses.
Segundo Filumena Gomes, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo, toda forma que o pai tem de afugentar o estresse da gestante é muito bem-vinda. Isso porque, nessa fase, a mãe está fragilizada com preocupações da maternidade, trabalho e mudanças pelas quais seu corpo está passando. "O estresse pode afetar o bebê e, no futuro, causar depressão e outras doenças. É aí que o pai entra: como um companheiro, um fator de apoio", afirma a médica.
Foto: Manuela Scarpa/Foto Rio News |
Filumena explica que quando o pai participa da gestação de seus filhos ele começa a entender mais cedo qual é o seu papel na família. "Quando o médico orienta a mulher, ela interpreta sob o ponto de vista dela. Quando o pai está junto, só enriquece, pois ele analisa as informações à sua maneira. A criança terá mais de um olhar sobre seu desenvolvimento. Muitas vezes, o homem presta atenção em detalhes que ela nem ouviu direito. É mais uma pessoa para absorver a noção educativa que o pediatra precisa passar".
O chef de cozinha e apresentador de TV Edu Guedes, 38 anos, é pai de Maria Eduarda, de três anos. Edu gravou o parto, deu o primeiro banho na maternidade e chegava cedo do trabalho para ajudar a cuidar do bebê. E ele conta que, desde a gestação, aproveitou alguns de seus conhecimentos para ajudar sua mulher, a empresária Daniela Zurita.
"Tive cuidados com a alimentação da Dani e depois da Maria. Muitas mães, às vezes por falta de informação, acabam fazendo dietas erradas. Eu queria que não faltasse nada na alimentação das duas", diz. Hoje, o chef gosta que a menina participe das receitas para estimular a curiosidade sobre os alimentos e faz questão de dar bom exemplo.
E o pai não precisa achar que deve ter habilidades especiais para ser um bom companheiro. Filumena explica que não são necessários grandes feitos: qualquer tipo de ajuda é importante. Cada coisinha que o homem puder fazer para se envolver com a gestação da mulher e a criação do filho fará diferença no futuro.
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André Schiliró/Reprodução Facebook/Divulgação
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