Quiropraxia pode causar danos permanentes à coluna, diz estudo
Um dos principais tratamentos alternativos para dor nas costas, a quiropraxia, pode causar danos permanentes e até matar, segundo um estudo publicado pela revista especializada "Journal of the Royal Society of Medicine".
Segundo o autor do estudo, Edzard Ernst, a manipulação da espinha dorsal - prática adotada na quiropraxia - apresenta sérios riscos e deveria ser controlada mais rigorosamente.
"(A manipulação da espinha) está associada a efeitos adversos leves, freqüentes e passageiros, além de complicações sérias que podem levar a danos permanentes e à morte", afirma o artigo.
Ernst, diretor de medicina complementar da Peninsula Medical School, das universidades de Exeter e Plymouth, analisou dados de 32 estudos anteriores, além de enquetes com médicos e quiropraxistas, e chegou à conclusão de que a dissecção das artérias vertebrais é um dos efeitos mais comuns da prática.
Outras complicações incluem rompimento da dura-máter, a membrana externa e mais resistente da medula espinhal, edemas, danos no nervo, hérnia de disco e fraturas ósseas. Na maioria dos casos estudados, a manipulação da espinha superior foi apontada como causa, segundo Ernst.
Trombose
A quiropraxia consiste em uso de pressão sobre vértebras do paciente e, segundo o estudo, pode resultar em danos às artérias que correm junto à espinha.
Alguns desses danos podem ser seguidos de sangramentos internos ou formação de pseudo-aneurismas, que podem resultar em trombose, embolia ou espasmo arterial.
Os quiropraxistas, no entanto, dizem que a ligação causal entre a prática e os efeitos descritos é questionável, já que um dos primeiros sinais da dissecção das artérias vertebrais é a dor no pescoço, que muitas vezes é o que leva o paciente a procurar a terapia.
O próprio autor do estudo reconhece que acidentes vasculares podem ocorrer espontaneamente ou ter outras causas.
Além disso, como na maioria dos casos os problemas posteriores não são relatados, a freqüência das "conseqüências sérias" é desconhecida.
As estimativas de quiropraxistas são de que 6,4 em cada 10 milhões de pacientes de manipulação da espinha superior e 1 em cada 100 milhões de pacientes de manipulação da espinha inferior sofrem danos por causa do tratamento, mas o autor do estudo afirma que essas estimativas são questionáveis.
Ernst também coloca em dúvida a eficiência da quiropraxia como tratamento para dores nas costas ou no pescoço.
O médico sugere que a informação dos riscos aos pacientes deve ser mandatória para todos os terapeutas que aplicam a técnica.
Segundo a Associação Britânica de Quiropraxistas, um em cada três britânicos sofre de dor nas costas.
Segundo o autor do estudo, Edzard Ernst, a manipulação da espinha dorsal - prática adotada na quiropraxia - apresenta sérios riscos e deveria ser controlada mais rigorosamente.
"(A manipulação da espinha) está associada a efeitos adversos leves, freqüentes e passageiros, além de complicações sérias que podem levar a danos permanentes e à morte", afirma o artigo.
Ernst, diretor de medicina complementar da Peninsula Medical School, das universidades de Exeter e Plymouth, analisou dados de 32 estudos anteriores, além de enquetes com médicos e quiropraxistas, e chegou à conclusão de que a dissecção das artérias vertebrais é um dos efeitos mais comuns da prática.
Outras complicações incluem rompimento da dura-máter, a membrana externa e mais resistente da medula espinhal, edemas, danos no nervo, hérnia de disco e fraturas ósseas. Na maioria dos casos estudados, a manipulação da espinha superior foi apontada como causa, segundo Ernst.
Trombose
A quiropraxia consiste em uso de pressão sobre vértebras do paciente e, segundo o estudo, pode resultar em danos às artérias que correm junto à espinha.
Alguns desses danos podem ser seguidos de sangramentos internos ou formação de pseudo-aneurismas, que podem resultar em trombose, embolia ou espasmo arterial.
Os quiropraxistas, no entanto, dizem que a ligação causal entre a prática e os efeitos descritos é questionável, já que um dos primeiros sinais da dissecção das artérias vertebrais é a dor no pescoço, que muitas vezes é o que leva o paciente a procurar a terapia.
O próprio autor do estudo reconhece que acidentes vasculares podem ocorrer espontaneamente ou ter outras causas.
Além disso, como na maioria dos casos os problemas posteriores não são relatados, a freqüência das "conseqüências sérias" é desconhecida.
As estimativas de quiropraxistas são de que 6,4 em cada 10 milhões de pacientes de manipulação da espinha superior e 1 em cada 100 milhões de pacientes de manipulação da espinha inferior sofrem danos por causa do tratamento, mas o autor do estudo afirma que essas estimativas são questionáveis.
Ernst também coloca em dúvida a eficiência da quiropraxia como tratamento para dores nas costas ou no pescoço.
O médico sugere que a informação dos riscos aos pacientes deve ser mandatória para todos os terapeutas que aplicam a técnica.
Segundo a Associação Britânica de Quiropraxistas, um em cada três britânicos sofre de dor nas costas.
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