Christian Lacroix entra em moratória
Paris, 28 mai (EFE).- A casa de alta costura Christian Lacroix, propriedade do grupo americano Falic, declarou-se hoje em moratória, devido "às consequências da crise financeira mundial, que afeta de maneira significativa o setor do luxo".
Após depositar a declaração da moratória no Tribunal Comercial de Paris, a empresa francesa confirmou em comunicado que vai propor à corte "um plano para que continuem as atividades".
Após ter sido vendida pelo grupo francês LVMH no início de 2005, a Christian Lacroix empreendeu um plano ambicioso e de longo prazo de reposicionamiento da marca no mercado do "prêt-à-porter" de luxo, diz a casa de moda.
"Infelizmente, esta estratégia sofreu de maneira severa as consequências da crise financeira", reconheceu a companhia.
As vendas da coleção de verão de "prêt-à-porter" feminino, atividade essencial da casa, sofreram uma queda de 35%, enquanto que a alta costura, setor tradicionalmente deficitário, foi afetada pela erosão das grandes fortunas.
O presidente da Christian Lacroix, Nicolas Topiol, reconheceu no comunicado que a companhia deseja "continuar" com suas atividades, mas as "dificuldades inerentes à crise sobre o mercado do luxo" reduziram notavelmente as receitas da empresa.
A companhia perdeu "10 milhões de euros em 2008", assinalou Topiol, citado pelo jornal "Le Figaro", que antecipou hoje a informação.
Topiol comentou que, em 2008, a empresa se dedicou à busca de parceiros financeiros que apoiassem a estratégia da marca, mas este projeto também sofreu os efeitos da crise.
O presidente da casa de moda explicou, segundo o "Le Figaro", que grande parte dos resultados negativos da empresa se explica pelo forte queda do mercado americano.
O Tribunal de Comércio pode se pronunciar na semana que vem sobre o assunto.
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O estilista Christian Lacroix ao final da apresentação de sua coleção alta-costura Inverno/08
Após depositar a declaração da moratória no Tribunal Comercial de Paris, a empresa francesa confirmou em comunicado que vai propor à corte "um plano para que continuem as atividades".
Após ter sido vendida pelo grupo francês LVMH no início de 2005, a Christian Lacroix empreendeu um plano ambicioso e de longo prazo de reposicionamiento da marca no mercado do "prêt-à-porter" de luxo, diz a casa de moda.
"Infelizmente, esta estratégia sofreu de maneira severa as consequências da crise financeira", reconheceu a companhia.
As vendas da coleção de verão de "prêt-à-porter" feminino, atividade essencial da casa, sofreram uma queda de 35%, enquanto que a alta costura, setor tradicionalmente deficitário, foi afetada pela erosão das grandes fortunas.
O presidente da Christian Lacroix, Nicolas Topiol, reconheceu no comunicado que a companhia deseja "continuar" com suas atividades, mas as "dificuldades inerentes à crise sobre o mercado do luxo" reduziram notavelmente as receitas da empresa.
A companhia perdeu "10 milhões de euros em 2008", assinalou Topiol, citado pelo jornal "Le Figaro", que antecipou hoje a informação.
Topiol comentou que, em 2008, a empresa se dedicou à busca de parceiros financeiros que apoiassem a estratégia da marca, mas este projeto também sofreu os efeitos da crise.
O presidente da casa de moda explicou, segundo o "Le Figaro", que grande parte dos resultados negativos da empresa se explica pelo forte queda do mercado americano.
O Tribunal de Comércio pode se pronunciar na semana que vem sobre o assunto.
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