Para "respeitar alunos sensíveis", escola australiana proíbe crianças de baterem palmas

Uma escola em Sydney, na Austrália, proibiu crianças de baterem palmas para priorizar formas de "apoio silencioso", como fazer "caras animadas" e dar "socos no ar".
O colégio diz que a regra foi adotada para respeitar alunos que são "sensíveis ao barulho", mas afirma que a prática também serve para "reduzir a inquietação".
Essa medida é a mais recente de uma série de ações implementadas por escolas que vêm sendo criticadas no país.
Em algumas instituições, já foram proibidos abraços e comemorações do "Dia da Austrália" - 26 de janeiro, data que marca o início da colonização do território, em 1788.
Nesta semana, uma escola só para meninas negou que tivesse recomendado a seus professores parar de se dirigir às alunas como "meninas, senhoritas e mulheres" em favor de uma linguagem com neutralidade de gênero - a medida havia sido noticiada por um jornal.
"Socos no ar"
A escola de ensino médio Elanora Heights Public School, nas praias do norte de Sydney, anunciou a regra contra as palmas em sua última newsletter.
"Se você tiver participado de alguma assembleia da escola recentemente, deve ter percebido que nossos estudantes estão torcendo de forma silenciosa", dizia o documento.
"Em vez de bater palmas, os alunos podem socar o ar, fazer caras de empolgação ou mexer o corpo parados no mesmo lugar. A prática foi adotada para respeitar integrantes da comunidade escolar que são sensíveis ao barulho."
O comunicado dizia que professores iriam levar "o público a torcer ou mostrar aprovação de forma silenciosa se necessário", e que eles haviam achado esta "uma boa forma de gastar a energia das crianças e reduzir a inquietação".
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