Calculadora revela desigualdade de gênero no mundo; faça teste
Apesar da participação feminina cada vez maior na sociedade, a desigualdade entre homens e mulheres persiste ao redor do mundo. Dados divulgados pelo Fórum Econômico Mundial revelam que a equiparação entre os sexos só deve ocorrer daqui a mais de 100 anos, em 2133. O Índice Global de Desigualdade de Gênero de 2015 analisou 145 países, entre eles o Brasil (85º lugar). Islândia (1º), Noruega (2º) e Finlândia (3º) lideram o ranking, com Síria (143º), Paquistão (144º) e Iêmen (145º) nas últimas posições.
Na calculadora --que pode ser acessada clicando aqui-- é possível conferir o desempenho de cada país por igualdade de gênero. As estatísticas são baseadas em um relatório do Fórum Econômico Mundial que comparou 145 países segundo a probabilidade de as mulheres participarem da vida política e econômica bem como ter acesso à educação e à saúde.
Metodologia
Para produzir o Índice Global de Desigualdade de Gênero, o Fórum Econômico Mundial analisou mais de uma dezena de dados relacionados a participação econômica e oportunidade, nível de escolaridade, saúde, sobrevivência e capacitação política.
Os rankings foram compilados calculando a desigualdade de gênero no acesso a recursos e oportunidades em cada país.
Essa base de comparação permite analisar países pobres e ricos de igual maneira.
Esta é a 10ª edição do relatório e abrange 145 países.
Os dados sobre a desigualdade de salários entre homens e mulheres são da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE). As estatísticas usadas de cada país eram as últimas disponíveis --entre 2010 a 2013.
A OCDE calcula a diferença salarial entre homens e mulheres como a diferença entre os salários médios de homens e mulheres em relação ao salário médio dos homens. As estimativas são baseadas em trabalhadores de tempo integral.
Os dados sobre a proporção de mulheres com ensino universitário são do Instituto de Estatísticas da Unesco.
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