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Britânico descobre que tem irmão aos 77 anos

BBC Brasil

28/09/2011 12h57

Um britânico de 77 anos que sempre acreditou ser filho único soube na semana passada da existência de um irmão, que vive perto de sua casa. Royston Bird, que mora na cidade de Bath, foi adotado por um casal aos três anos de idade depois da morte de seus pais e passou a vida sem saber que tinha um irmão, hoje com 80 anos, chamado Doug.

Bird recebeu um bilhete, deixado em sua porta na semana passada por Nici Swan, que ele descobriu ser sua sobrinha. "Caro Royston, andei pesquisando minha árvore genealógica e descobri você nela. Poderíamos conversar? Por favor, por favor, me ligue", afirmava o bilhete.

Depois de ligar para Swan, Bird conseguiu marcar um encontro com seu irmão e descobriu que os dois tinham morado no mesmo orfanato antes de serem adotados separadamente. "É lindo, muito emocionante, nós não nos conhecíamos. Eu não sabia nada sobre ter um irmão", disse Bird à BBC.

"Há anos eu queria encontrá-lo", disse Doug Bird, de 80 anos. "Olhando para trás, não sei como, mas eu sabia que tinha um irmão. Eu tinha por volta de 20 anos e tudo o que sabia era que o nome dele era Royston."

Doug Bird afirma que não sabe como chegou ao nome de Royston, mas passou o nome para sua sobrinha, Nici Swan. "Foi muito tempo esperando. Ele não sabia que eu existia, é engraçado, não? Agora tudo está se conectando", acrescentou.

Em comum

Em seu primeiro encontro, os dois irmãos perceberam que tinham muito em comum, moravam perto um do outro e ainda gostavam de jardinagem. "Provavelmente passei por ele (na rua). Isto é muito especial, é bonito", disse Royston.

A sobrinha que conseguiu reunir os irmãos depois de pesquisar sobre a família disse que tudo o que sabia era que Royston tinha sito adotado aos três anos. "Não sabia onde ele estava até os três anos de idade. Descobrir que eles estavam no mesmo orfanato, com o mesmo sobrenome, foi um choque", afirmou Nici Swan. "Eu só espero que pelo menos eles mandem cartões de Natal e se encontrem de vez em quando. Eles tem suas próprias vidas, mas seria lindo se eles fizessem isto", disse.