Brasil lidera ranking de comércio de roupas em emergentes
Um estudo da empresa de consultoria internacional A.T. Kearney aponta o Brasil como o mercado emergente mais atraente para varejistas de roupas pelo segundo ano consecutivo. De acordo com a consultoria, o Brasil lidera o ranking à frente de Romênia e China. O índice de vestuário da A.T. Kearney analisa o crescimento de mercado e indicadores de consumo para 30 países emergentes.
O levantamento é elaborado a partir de indicadores de mercado para o setor como o total de vendas e importações de roupas, população total, população jovem e a presença de varejistas internacionais do setor de vestuário no país analisado.
"Além dos fortes indicadores de mercado para vestuário, o Brasil está em uma posição econômica forte comparado com o resto da região", afirma Hana Ben-Shabat, uma das autoras do estudo.
"Um pacote econômico proativo do governo e taxas de inflação mais baixas vão aumentar os gastos do consumidor (no setor)", acrescenta.
Compras per capita
O estudo afirma que o Brasil lidera o ranking de vestuário pelo segundo ano consecutivo por uma série de motivos. Entre eles está o grande total de vendas de roupas, ultrapassado apenas pela China, e a venda anual de roupas per capita, que lidera o índice com US$ 490 (mais de R$ 950 por ano).
"Os brasileiros não apenas compram muitas peças de vestuário (por ano), mas o crescimento da taxa de consumo nos últimos cinco anos, a mais de 20%, é incrível", afirma o relatório.
O levantamento diz que brasileiros "adoram comprar e são extremamente antenados em moda", mas aponta fatores que ainda precisam melhorar no mercado brasileiro.
"A população jovem do Brasil é também um grande fator, com mais de 60% da população abaixo dos 39 anos", diz a consultoria. "Tendências geralmente são determinadas pelas celebridades locais e varejistas multinacionais ainda lutam para capitalizar em cima destas modas locais."
"Portanto, é imperativo desenvolver um conhecimento maior do mercado local, para capturar o mercado de vestuários no Brasil", acrescenta o relatório.
Oportunidades
O ranking de vestuário da A.T. Kearney coloca a Romênia em segundo lugar entre os emergentes. A China aparece em terceiro, a Índia, em quarto, e a Argentina, em quinto lugar.
Na sexta colocação está a Ucrânia, seguida pelo Chile. A Rússia ocupa o sétimo posto no ranking de vestuário, seguida pela Arábia Saudita. A Turquia está na décima colocação.
De acordo com o relatório, o setor de vestuário apresenta oportunidades para varejistas internacionais em mercados emergentes.
"Os líderes atuais (do setor), a maioria pequenas redes locais que estão se modernizando, tiveram um forte crescimento nos últimos anos devido ao aumento na renda disponível e no crédito ao consumidor", afirma o estudo.
Segundo a consultoria, muitras marcas de luxo entraram no mercado brasileiro nos últimos anos, como Marc Jacobs e Furla. "Prevemos que outras grandes marcas globais de massa entrem nos próximos anos", conclui o relatório.
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Consumidora olha produtos em shopping de São Paulo
O levantamento é elaborado a partir de indicadores de mercado para o setor como o total de vendas e importações de roupas, população total, população jovem e a presença de varejistas internacionais do setor de vestuário no país analisado.
"Além dos fortes indicadores de mercado para vestuário, o Brasil está em uma posição econômica forte comparado com o resto da região", afirma Hana Ben-Shabat, uma das autoras do estudo.
"Um pacote econômico proativo do governo e taxas de inflação mais baixas vão aumentar os gastos do consumidor (no setor)", acrescenta.
Compras per capita
O estudo afirma que o Brasil lidera o ranking de vestuário pelo segundo ano consecutivo por uma série de motivos. Entre eles está o grande total de vendas de roupas, ultrapassado apenas pela China, e a venda anual de roupas per capita, que lidera o índice com US$ 490 (mais de R$ 950 por ano).
"Os brasileiros não apenas compram muitas peças de vestuário (por ano), mas o crescimento da taxa de consumo nos últimos cinco anos, a mais de 20%, é incrível", afirma o relatório.
O levantamento diz que brasileiros "adoram comprar e são extremamente antenados em moda", mas aponta fatores que ainda precisam melhorar no mercado brasileiro.
"A população jovem do Brasil é também um grande fator, com mais de 60% da população abaixo dos 39 anos", diz a consultoria. "Tendências geralmente são determinadas pelas celebridades locais e varejistas multinacionais ainda lutam para capitalizar em cima destas modas locais."
"Portanto, é imperativo desenvolver um conhecimento maior do mercado local, para capturar o mercado de vestuários no Brasil", acrescenta o relatório.
Oportunidades
O ranking de vestuário da A.T. Kearney coloca a Romênia em segundo lugar entre os emergentes. A China aparece em terceiro, a Índia, em quarto, e a Argentina, em quinto lugar.
Na sexta colocação está a Ucrânia, seguida pelo Chile. A Rússia ocupa o sétimo posto no ranking de vestuário, seguida pela Arábia Saudita. A Turquia está na décima colocação.
De acordo com o relatório, o setor de vestuário apresenta oportunidades para varejistas internacionais em mercados emergentes.
"Os líderes atuais (do setor), a maioria pequenas redes locais que estão se modernizando, tiveram um forte crescimento nos últimos anos devido ao aumento na renda disponível e no crédito ao consumidor", afirma o estudo.
Segundo a consultoria, muitras marcas de luxo entraram no mercado brasileiro nos últimos anos, como Marc Jacobs e Furla. "Prevemos que outras grandes marcas globais de massa entrem nos próximos anos", conclui o relatório.
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