Mostra na França revela pompa de trajes de cortes europeias
A exposição Pompa da Corte e Cerimônias Reais, no Palácio de Versalhes, na França, reúne roupas, acessórios e joias de prestigiosas monarquias europeias que são exibidos pela primeira vez fora de seus países de origem.
A mostra, que apresenta mais de 200 peças, retraça a história do vestuário das cortes entre 1650 e 1850 na Europa e também coloca em evidência a grande influência da França na moda utilizada pela realeza do continente.
Boa parte das roupas reais era confeccionada na França. O país também exportava tecidos e ornamentos para as cortes de toda a Europa. Os estilos vestimentários de reis franceses, como Luís 14, inspiraram as roupas de monarcas e imperadores do continente.
No entanto, apenas um número ínfimo de roupas reais foi conservado na França porque grande parte dos modelos foi destruída durante a Revolução Francesa.
Mas para Pascale Gorguet-Balesteros, responsável pelo patrimônio do Museu da Moda de Paris e curadora-adjunta da exposição no Palácio de Versalhes, faltou "vontade política" na França para conservar as roupas dos soberanos do país.
Já a Suécia, a Dinamarca e a cidade de Dresden, na Alemanha, possuem um vasto acervo de roupas da corte entre os séculos 17 e 18, que podem ser vistos na exposição.
Boneca manequim
A mostra em Versalhes apresenta ainda peças de vestuário de outras coleções reais importantes, como das famílias da Inglaterra e de Portugal, além de Viena e dos czares da Rússia.
A maior parte das roupas conservadas foi usada pelos soberanos em grandes eventos, como coroações, casamentos, cerimônias de Estado e festividades.
A mostra apresenta ainda modelos usados em momentos normais do dia do rei, mas considerados importantes, como seu despertar, quando ele vestia um roupão (que podia ser com fios de ouro e prata), e roupas para caçar.
A exposição está dividida em sete salas com temas como casamentos e cerimônias, coroação, vestidos utilizados pelas mulheres da corte quando eram apresentadas oficialmente ao rei e à rainha, ou ainda a influência da moda nas roupas da corte a partir do século 18.
A mostra apresenta também uma "boneca manequim", precursora dos atuais manequins nas vitrines das lojas. Rose Bertin, costureira da rainha Maria Antonieta, utilizava o manequim como um instrumento de trabalho.
A exposição pode ser vista no Palácio de Versalhes, nos arredores de Paris, até o dia 28 de junho.
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Vestido de corte usado na coroação da rainha Sofia Magdalena da Suécia, 29 de maio de 1772
A mostra, que apresenta mais de 200 peças, retraça a história do vestuário das cortes entre 1650 e 1850 na Europa e também coloca em evidência a grande influência da França na moda utilizada pela realeza do continente.
Boa parte das roupas reais era confeccionada na França. O país também exportava tecidos e ornamentos para as cortes de toda a Europa. Os estilos vestimentários de reis franceses, como Luís 14, inspiraram as roupas de monarcas e imperadores do continente.
No entanto, apenas um número ínfimo de roupas reais foi conservado na França porque grande parte dos modelos foi destruída durante a Revolução Francesa.
Mas para Pascale Gorguet-Balesteros, responsável pelo patrimônio do Museu da Moda de Paris e curadora-adjunta da exposição no Palácio de Versalhes, faltou "vontade política" na França para conservar as roupas dos soberanos do país.
Já a Suécia, a Dinamarca e a cidade de Dresden, na Alemanha, possuem um vasto acervo de roupas da corte entre os séculos 17 e 18, que podem ser vistos na exposição.
Boneca manequim
A mostra em Versalhes apresenta ainda peças de vestuário de outras coleções reais importantes, como das famílias da Inglaterra e de Portugal, além de Viena e dos czares da Rússia.
A maior parte das roupas conservadas foi usada pelos soberanos em grandes eventos, como coroações, casamentos, cerimônias de Estado e festividades.
A mostra apresenta ainda modelos usados em momentos normais do dia do rei, mas considerados importantes, como seu despertar, quando ele vestia um roupão (que podia ser com fios de ouro e prata), e roupas para caçar.
A exposição está dividida em sete salas com temas como casamentos e cerimônias, coroação, vestidos utilizados pelas mulheres da corte quando eram apresentadas oficialmente ao rei e à rainha, ou ainda a influência da moda nas roupas da corte a partir do século 18.
A mostra apresenta também uma "boneca manequim", precursora dos atuais manequins nas vitrines das lojas. Rose Bertin, costureira da rainha Maria Antonieta, utilizava o manequim como um instrumento de trabalho.
A exposição pode ser vista no Palácio de Versalhes, nos arredores de Paris, até o dia 28 de junho.
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