Peso não afeta comportamento sexual da mulher, diz estudo
O peso não afeta o comportamento sexual de uma mulher e, na realidade, mulheres gordinhas relatam mais experiências sexuais com homens do que as que são consideradas de "peso normal", segundo um estudo publicado na revista acadêmica Obstetrics & Gynecology.
O estudo é baseado na Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar 2002, que coletou dados sobre o comportamento sexual de mais de 7 mil mulheres.
O objetivo era avaliar o impacto do Índice de Massa Corporal (IMC) das mulheres no seu comportamento sexual, incluindo aspectos como orientação sexual, idade da primeira relação sexual, número de parceiros e freqüência de relações sexuais. "A nossa análise demonstrou que mulheres gordinhas ou obesas não apresentam muitas diferenças em algumas medidas de comportamento sexual comparadas com mulheres de peso normal", disse Bliss Kaneshiro, da Universidade do Havaí, que realizou a pesquisa quando em conjunto com Marie Harvey, da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos.
"O estudo indica que todas as mulheres devem receber o mesmo tipo de orientação em relação à gravidez indesejada e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, independentemente do IMC delas", afirmou.
Segundo Kaneshiro, alguns estudos anteriores sugerem que mulheres que estão acima do peso têm um risco maior de gravidez não planejada. Apesar de vários fatores, incluindo o uso de contraceptivo e sua eficiência, poderem contribuir para isso, comportamento sexual e freqüência das relações sexuais também poderiam contar. Na opinião de Kaneshiro, é importante estudar a relação entre IMC e comportamento sexual porque idéias pré-concebidas de médicos podem afetar como mulheres gordinhas recebem informações e aconselhamento sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
Estereótipos O estudo também parece contradizer estereótipos de que mulheres mais gordinhas não são tão sexualmente ativas quanto as mais magras.
"Eu fiquei satisfeita de ver que o estereótipo de que é preciso ser magra para ter sexo é apenas isso, um estereótipo", disse Kaneshiro.
A pesquisadora disse que os dados mostram que as gordinhas relatam mais experiências sexuais com um homem, mesmo quando fatores como idade, raça e tipo de residência foram levados em conta.
Noventa e dois por cento de mulheres acima do peso afirmam ter uma história de relações sexuais com um homem, comparado com 87% das mulheres com um IMC normal. "Os resultados foram inesperados e nós não sabemos porque isso acontece", disse Kaneshiro.
A pesquisadora Marie Harvey, que participou do estudo, disse que um aspecto importante da pesquisa é que indica que profissionais da saúde não devem fazer suposições sobre o comportamento sexual de uma mulher com base na sua aparência.
"Alguns profissionais podem não fazer um acompanhamento apropriado com mulheres que estão acima do peso porque eles supõem que elas não estão tendo sexo até que recebam informações contrárias", disse Harvey.
O estudo é baseado na Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar 2002, que coletou dados sobre o comportamento sexual de mais de 7 mil mulheres.
O objetivo era avaliar o impacto do Índice de Massa Corporal (IMC) das mulheres no seu comportamento sexual, incluindo aspectos como orientação sexual, idade da primeira relação sexual, número de parceiros e freqüência de relações sexuais. "A nossa análise demonstrou que mulheres gordinhas ou obesas não apresentam muitas diferenças em algumas medidas de comportamento sexual comparadas com mulheres de peso normal", disse Bliss Kaneshiro, da Universidade do Havaí, que realizou a pesquisa quando em conjunto com Marie Harvey, da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos.
"O estudo indica que todas as mulheres devem receber o mesmo tipo de orientação em relação à gravidez indesejada e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, independentemente do IMC delas", afirmou.
Segundo Kaneshiro, alguns estudos anteriores sugerem que mulheres que estão acima do peso têm um risco maior de gravidez não planejada. Apesar de vários fatores, incluindo o uso de contraceptivo e sua eficiência, poderem contribuir para isso, comportamento sexual e freqüência das relações sexuais também poderiam contar. Na opinião de Kaneshiro, é importante estudar a relação entre IMC e comportamento sexual porque idéias pré-concebidas de médicos podem afetar como mulheres gordinhas recebem informações e aconselhamento sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
Estereótipos O estudo também parece contradizer estereótipos de que mulheres mais gordinhas não são tão sexualmente ativas quanto as mais magras.
"Eu fiquei satisfeita de ver que o estereótipo de que é preciso ser magra para ter sexo é apenas isso, um estereótipo", disse Kaneshiro.
A pesquisadora disse que os dados mostram que as gordinhas relatam mais experiências sexuais com um homem, mesmo quando fatores como idade, raça e tipo de residência foram levados em conta.
Noventa e dois por cento de mulheres acima do peso afirmam ter uma história de relações sexuais com um homem, comparado com 87% das mulheres com um IMC normal. "Os resultados foram inesperados e nós não sabemos porque isso acontece", disse Kaneshiro.
A pesquisadora Marie Harvey, que participou do estudo, disse que um aspecto importante da pesquisa é que indica que profissionais da saúde não devem fazer suposições sobre o comportamento sexual de uma mulher com base na sua aparência.
"Alguns profissionais podem não fazer um acompanhamento apropriado com mulheres que estão acima do peso porque eles supõem que elas não estão tendo sexo até que recebam informações contrárias", disse Harvey.
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