Dieta ocidental é a que mais traz riscos de infarto, diz estudo

A típica dieta ocidental seria responsável por um aumento de 30% no ro risco de desenvolver doenças
Imagem: Stock Images Um estudo canadense sobre hábitos alimentares identificou a dieta ocidental como sendo a que mais traz riscos de problemas cardíacos.
Conduzido por pesquisadores da Universidade McMaster e publicado na edição desta terça-feira da revista científica Circulation, o estudo analisou a dieta de 16 mil pessoas em 52 países e identificou três padrões alimentares globais.
A típica dieta ocidental, rica em gordura, sal e carne, seria responsável por um aumento de 30% no risco de desenvolver doenças cardíacas em qualquer população.
A dieta oriental, rica em tofu, soja e molhos, não teve nenhum impacto no risco de desenvolver problemas do coração. Já a chamada dieta "prudente", rica em frutas e verduras, reduziria o risco em até 33%.
Riscos
Para realizar o estudo, os pesquisadores formularam um questionário que avaliava as dietas com base em 19 grupos de alimentos.
O questionário foi então respondido por cerca de 5,5 mil pacientes que haviam sofrido ataques cardíacos e 10 mil pessoas saudáveis.
De acordo com os resultados, as pessoas que seguiam a dieta ocidental apresentavam um risco 35% maior de sofrer um ataque cardíaco do que aquelas que comiam pouco ou nenhuma fritura ou carnes.
Estudos anteriores já haviam relacionado a dieta ocidental com o risco de desenvolver doenças cardíacas. O sal presente na dieta pode provocar um aumento na pressão sangüínea e algumas gorduras podem bloquear as veias e artérias.
No entanto, os pesquisadores ressaltam que as mesmas relações entre a dieta e o risco de doenças cardíacas observadas nos países ocidentais existem ainda em outras regiões do mundo.
"Cerca de 30% do risco de doenças cardíacas em uma população pode ser relacionado a uma dieta pobre", disse Romania Iqbal, que coordenou o estudo.
Segundo ela, apesar de alguns componentes da dieta oriental serem prejudiciais ao coração - como o sal no molho de soja, por exemplo - esses elementos são neutralizados por outros que protegem o corpo.
Para Ellen Mason, da Fundação Britânica do Coração, o importante é cuidar da dieta. "O estudo demonstra que não importa se você mora em Mumbai ou na Inglaterra, ou se você come a culinária britânica, caribenha ou asiática. O vital é reduzir o consumo de comidas salgadas, fritas e gordurosas ao mínimo e aumentar a quantidade de frutas e verduras que você come", afirmou Mason.
Conduzido por pesquisadores da Universidade McMaster e publicado na edição desta terça-feira da revista científica Circulation, o estudo analisou a dieta de 16 mil pessoas em 52 países e identificou três padrões alimentares globais.
A típica dieta ocidental, rica em gordura, sal e carne, seria responsável por um aumento de 30% no risco de desenvolver doenças cardíacas em qualquer população.
A dieta oriental, rica em tofu, soja e molhos, não teve nenhum impacto no risco de desenvolver problemas do coração. Já a chamada dieta "prudente", rica em frutas e verduras, reduziria o risco em até 33%.
Riscos
Para realizar o estudo, os pesquisadores formularam um questionário que avaliava as dietas com base em 19 grupos de alimentos.
O questionário foi então respondido por cerca de 5,5 mil pacientes que haviam sofrido ataques cardíacos e 10 mil pessoas saudáveis.
De acordo com os resultados, as pessoas que seguiam a dieta ocidental apresentavam um risco 35% maior de sofrer um ataque cardíaco do que aquelas que comiam pouco ou nenhuma fritura ou carnes.
Estudos anteriores já haviam relacionado a dieta ocidental com o risco de desenvolver doenças cardíacas. O sal presente na dieta pode provocar um aumento na pressão sangüínea e algumas gorduras podem bloquear as veias e artérias.
No entanto, os pesquisadores ressaltam que as mesmas relações entre a dieta e o risco de doenças cardíacas observadas nos países ocidentais existem ainda em outras regiões do mundo.
"Cerca de 30% do risco de doenças cardíacas em uma população pode ser relacionado a uma dieta pobre", disse Romania Iqbal, que coordenou o estudo.
Segundo ela, apesar de alguns componentes da dieta oriental serem prejudiciais ao coração - como o sal no molho de soja, por exemplo - esses elementos são neutralizados por outros que protegem o corpo.
Para Ellen Mason, da Fundação Britânica do Coração, o importante é cuidar da dieta. "O estudo demonstra que não importa se você mora em Mumbai ou na Inglaterra, ou se você come a culinária britânica, caribenha ou asiática. O vital é reduzir o consumo de comidas salgadas, fritas e gordurosas ao mínimo e aumentar a quantidade de frutas e verduras que você come", afirmou Mason.
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