Restaurante divulga cardápio na barreira da Cisjordânia
O dono de um restaurante da cidade de Belém, na Cisjordânia, resolveu usar a barreira que está sendo construída por Israel na região para expor seu cardápio.
Turistas e clientes regulares do restaurante na cidade palestina agora podem escolher o prato no cardápio que foi pintado na barreira.
Charlie Butto, dono do restaurante de frutos do mar Bahamas, reabriu o estabelecimento recentemente depois de ter fechado devido à falta de clientes dos últimos anos.
"Eles colocaram esse muro pensando que podem nos sufocar, mas nós não vamos ser sufocados, estamos determinados a tirar algo legal disso", afirmou.
Os palestinos dizem que a barreira fere a liberdade de movimentos e rouba a terra deles. Israel afirma diz que o muro é necessário para impedir ataques de militantes radicais.
Varanda
Com a reabertura do restaurante, Butto decidiu construir uma varanda com vista para a barreira, que batizou de Lounge do Muro.
"Agora temos vários turistas que vêm e tiram fotos do muro, e eles podem se sentar e pedir uma bebida", afirma. "E, quando alguém quer pedir algo, pode pedir do (cardápio no) muro."
Butto conta que seu restaurante estava fechado desde o início do levante palestino, a Intifada, em 2000, e os negócios foram "devastados" pela construção da barreira, que é uma cerca em determinados trechos e um muro em outros.
Os moradores de Belém também afirmam que a barreira sufocou a cidade em termos econômicos, espantando os turistas que vinham em números maiores para ver a cidade considerada o local de nascimento de Jesus Cristo.
O governo israelense iniciou a construção da barreira da Cisjordânia em 2002 e afirma que, desde então, ocorreu uma grande redução dos ataques suicidas contra civis em Israel.
A barreira tem sido amplamente criticada pela comunidade internacional por entrar em áreas palestinas em volta de assentamentos israelenses, ao invés de seguir o traçado da chamada Linha Verde, que marca as fronteiras que separam Israel da Cisjordânia.
A Corte Internacional de Justiça decidiu em 2004 que a barreira é ilegal no trecho em que entra na Cisjordânia e pediu que ela fosse desmantelada.
Turistas e clientes regulares do restaurante na cidade palestina agora podem escolher o prato no cardápio que foi pintado na barreira.
Charlie Butto, dono do restaurante de frutos do mar Bahamas, reabriu o estabelecimento recentemente depois de ter fechado devido à falta de clientes dos últimos anos.
"Eles colocaram esse muro pensando que podem nos sufocar, mas nós não vamos ser sufocados, estamos determinados a tirar algo legal disso", afirmou.
Os palestinos dizem que a barreira fere a liberdade de movimentos e rouba a terra deles. Israel afirma diz que o muro é necessário para impedir ataques de militantes radicais.
Varanda
Com a reabertura do restaurante, Butto decidiu construir uma varanda com vista para a barreira, que batizou de Lounge do Muro.
"Agora temos vários turistas que vêm e tiram fotos do muro, e eles podem se sentar e pedir uma bebida", afirma. "E, quando alguém quer pedir algo, pode pedir do (cardápio no) muro."
Butto conta que seu restaurante estava fechado desde o início do levante palestino, a Intifada, em 2000, e os negócios foram "devastados" pela construção da barreira, que é uma cerca em determinados trechos e um muro em outros.
Os moradores de Belém também afirmam que a barreira sufocou a cidade em termos econômicos, espantando os turistas que vinham em números maiores para ver a cidade considerada o local de nascimento de Jesus Cristo.
O governo israelense iniciou a construção da barreira da Cisjordânia em 2002 e afirma que, desde então, ocorreu uma grande redução dos ataques suicidas contra civis em Israel.
A barreira tem sido amplamente criticada pela comunidade internacional por entrar em áreas palestinas em volta de assentamentos israelenses, ao invés de seguir o traçado da chamada Linha Verde, que marca as fronteiras que separam Israel da Cisjordânia.
A Corte Internacional de Justiça decidiu em 2004 que a barreira é ilegal no trecho em que entra na Cisjordânia e pediu que ela fosse desmantelada.
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