Malásia exigirá autorização para permitir que mulheres viajem sozinhas ao exterior
Grupos em defesa dos direitos das mulheres na Malásia reagiram a uma proposta do governo que prevê a obrigatoriedade de autorização para que viajem sozinhas ao exterior.
Segundo a mídia estatal, a proposta estabelece que as mulheres deverão ter uma declaração por escrito da família ou de seus empregadores antes de deixar o país.
O ministro das Relações Exteriores da Malásia, Rais Yatim, explicou que a restrição tem como objetivo evitar que mulheres sejam usadas por gangues para contrabandear drogas.
Segundo estatísticas divulgadas pelo governo, 90% dos casos de mulheres malaias presas no exterior envolviam porte de drogas.
"Muitas dessas mulheres (que viajam sozinhas) deixam o país sob o pretexto de que estão indo a trabalho ou participar de cursos e seminários", disse ele.
"Com esta declaração, saberemos com certeza para onde e para quê estão viajando para o exterior", acrescentou.
O Conselho Nacional da Organização das Mulheres disse que a medida infringe os direitos das mulheres.
Outro grupo, Irmãs do Islã, disse que a proposta era totalmente "ridícula e retrógrada" e assumia que as mulheres são menos capazes do que os homens para tomar suas próprias decisões.
De acordo com o correspondente da BBC Steve Jackson, nos últimos anos a influência de políticos islâmicos de linha dura tem crescido na Malásia, mas ainda não está claro se a medida tem motivações religiosas.
Segundo a mídia estatal, a proposta estabelece que as mulheres deverão ter uma declaração por escrito da família ou de seus empregadores antes de deixar o país.
O ministro das Relações Exteriores da Malásia, Rais Yatim, explicou que a restrição tem como objetivo evitar que mulheres sejam usadas por gangues para contrabandear drogas.
Segundo estatísticas divulgadas pelo governo, 90% dos casos de mulheres malaias presas no exterior envolviam porte de drogas.
"Muitas dessas mulheres (que viajam sozinhas) deixam o país sob o pretexto de que estão indo a trabalho ou participar de cursos e seminários", disse ele.
"Com esta declaração, saberemos com certeza para onde e para quê estão viajando para o exterior", acrescentou.
O Conselho Nacional da Organização das Mulheres disse que a medida infringe os direitos das mulheres.
Outro grupo, Irmãs do Islã, disse que a proposta era totalmente "ridícula e retrógrada" e assumia que as mulheres são menos capazes do que os homens para tomar suas próprias decisões.
De acordo com o correspondente da BBC Steve Jackson, nos últimos anos a influência de políticos islâmicos de linha dura tem crescido na Malásia, mas ainda não está claro se a medida tem motivações religiosas.
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