Starbucks terá que pagar US$ 100 mi em gorjetas
A cadeia americana de cafés Starbucks foi condenada na quinta-feira a pagar mais de US$ 100 milhões em gorjetas para os baristas, funcionários que preparam e servem os cafés, que foram pagas aos supervisores das lojas no Estado da Califórnia.
De acordo com a lei da Califórnia, gorjetas recolhidas comunalmente, em um copo, por exemplo, devem ser divididas entre os funcionários, desde que eles não incluam supervisores, gerentes, ou outros "agentes" da companhia.
A empresa tinha a prática de dividir as gorjetas entre os baristas e supervisores, o que é contra a lei no Estado.
Num comunicado, a Starbucks afirmou que vai apelar da decisão, afirmando que ela é "fundamentalmente injusta e vai além de todo o senso comum e da razão". A empresa ainda alega que o lado dos supervisores - que também preparam e servem os cafés, além de supervisionar os colegas - não foi levado em consideração na ação judicial.
A ação foi aberta pela estudante Jou Chou, que trabalhou em lojas da cadeia na Califórnia entre 2003 e 2004, e depois foi transformada em uma ação de classe, representando cerca de 120 mil baristas que trabalharam e ainda trabalham para a Starbucks no Estado.
A juíza da Corte Superior de San Diego, Patrícia Cowett, determinou que os baristas têm direito a receber US$ 86 milhões - equivalentes à gorjeta de US$1,71 por hora paga aos supervisores ao longo de 50,7 milhões de horas, de acordo com o jornal Seattle Post-Intelligencer - corrigidos para valores atuais, o que os advogados calculam que pode chegar a US$ 106 milhões.
A juíza também determinou que, no futuro, a Starbucks não poderá mais incluir os supervisores na divisão das gorjetas.
A Corte Superior deve determinar, em maio, de que forma este dinheiro vai ser distribuído.
De acordo com a lei da Califórnia, gorjetas recolhidas comunalmente, em um copo, por exemplo, devem ser divididas entre os funcionários, desde que eles não incluam supervisores, gerentes, ou outros "agentes" da companhia.
A empresa tinha a prática de dividir as gorjetas entre os baristas e supervisores, o que é contra a lei no Estado.
Num comunicado, a Starbucks afirmou que vai apelar da decisão, afirmando que ela é "fundamentalmente injusta e vai além de todo o senso comum e da razão". A empresa ainda alega que o lado dos supervisores - que também preparam e servem os cafés, além de supervisionar os colegas - não foi levado em consideração na ação judicial.
A ação foi aberta pela estudante Jou Chou, que trabalhou em lojas da cadeia na Califórnia entre 2003 e 2004, e depois foi transformada em uma ação de classe, representando cerca de 120 mil baristas que trabalharam e ainda trabalham para a Starbucks no Estado.
A juíza da Corte Superior de San Diego, Patrícia Cowett, determinou que os baristas têm direito a receber US$ 86 milhões - equivalentes à gorjeta de US$1,71 por hora paga aos supervisores ao longo de 50,7 milhões de horas, de acordo com o jornal Seattle Post-Intelligencer - corrigidos para valores atuais, o que os advogados calculam que pode chegar a US$ 106 milhões.
A juíza também determinou que, no futuro, a Starbucks não poderá mais incluir os supervisores na divisão das gorjetas.
A Corte Superior deve determinar, em maio, de que forma este dinheiro vai ser distribuído.
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