Iraniana condenada à morte por apedrejamento é libertada
Uma mulher iraniana que havia sido acusada de adultério e condenada à morte por apedrejamento foi libertada por ordem da comissão de anistia do judiciário do Irã.
Mokarrameh Ebrahimi estava presa havia 11 anos e foi solta na noite de segunda-feira da prisão na província de Qazvin.
Seu companheiro, Jafar Kiani, foi apedrejado até a morte em julho de 2007, na primeira execução desse tipo confirmada pelas autoridades iranianas desde 2002, quando o chefe do judiciário do Irã, o Aiatolá Mahmoud Hashemi Shahroudi, anunciou uma moratória às condenações à morte por apedrejamento.
Os motivos para a libertação de Ebrahimi ainda não estão claros mas, segundo sua advogada, Shadi Sadr, campanhas feitas por grupos de defesa dos direitos humanos certamente contribuíram. "Não podemos negar o papel da opinião pública e da pressão nacional e internacinal", disse a advogada, também ativista dos direitos das mulheres e contra o apedrejamento.
Grupos de defesa dos direitos humanos iranianos e internacionais lançaram uma campanha para evitar que Ebrahimi tivesse o mesmo destino de seu parceiro.
"Um truque"
Sadr disse à BBC que sua cliente ficou muito surpresa com a libertação. "Antes de ser solta ela não acreditava, disse: 'só pode ser um truque, eles não vão me soltar. Eu não acredito nisso'", contou a advogada. "Mas hoje ela está muito feliz."
Ebrahimi foi libertada junto com o filho que teve com Jafar Kiani. Depois de solta, ela disse que eles pretendem retornar para a casa de sua família, no norte do Irã.
A morte por apedrejamento está prevista na lei iraniana. Segundo a Anistia Internacional, o artigo 102 do código penal do Irã determina que homens sejam enterrados até a cintura e mulheres até os seios enquanto são apedrejados. Outro artigo descreve o tamanho das pedras a serem usadas.
Segundo a Anistia Internacional, atualmente pelo menos 12 pessoas - principalmente mulheres - correm o risco de ser mortas por apedrejamento no Irã.
Mokarrameh Ebrahimi estava presa havia 11 anos e foi solta na noite de segunda-feira da prisão na província de Qazvin.
Seu companheiro, Jafar Kiani, foi apedrejado até a morte em julho de 2007, na primeira execução desse tipo confirmada pelas autoridades iranianas desde 2002, quando o chefe do judiciário do Irã, o Aiatolá Mahmoud Hashemi Shahroudi, anunciou uma moratória às condenações à morte por apedrejamento.
Os motivos para a libertação de Ebrahimi ainda não estão claros mas, segundo sua advogada, Shadi Sadr, campanhas feitas por grupos de defesa dos direitos humanos certamente contribuíram. "Não podemos negar o papel da opinião pública e da pressão nacional e internacinal", disse a advogada, também ativista dos direitos das mulheres e contra o apedrejamento.
Grupos de defesa dos direitos humanos iranianos e internacionais lançaram uma campanha para evitar que Ebrahimi tivesse o mesmo destino de seu parceiro.
"Um truque"
Sadr disse à BBC que sua cliente ficou muito surpresa com a libertação. "Antes de ser solta ela não acreditava, disse: 'só pode ser um truque, eles não vão me soltar. Eu não acredito nisso'", contou a advogada. "Mas hoje ela está muito feliz."
Ebrahimi foi libertada junto com o filho que teve com Jafar Kiani. Depois de solta, ela disse que eles pretendem retornar para a casa de sua família, no norte do Irã.
A morte por apedrejamento está prevista na lei iraniana. Segundo a Anistia Internacional, o artigo 102 do código penal do Irã determina que homens sejam enterrados até a cintura e mulheres até os seios enquanto são apedrejados. Outro artigo descreve o tamanho das pedras a serem usadas.
Segundo a Anistia Internacional, atualmente pelo menos 12 pessoas - principalmente mulheres - correm o risco de ser mortas por apedrejamento no Irã.
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