Estilo de vida após os 70 'influencia' chance de alcançar 90 anos
O estilo de vida adotado depois dos 70 anos pode influenciar a chance de a pessoa chegar aos 90, sugere um estudo realizado nos Estados Unidos e divulgado nesta semana na revista científica Archives of Internal Medicine.
A pesquisa, realizada com mais de 2 mil médicos, sugere que os fatores que influenciam na longevidade após os 70 anos são a diabetes, o fumo, a prática de exercícios, pressão arterial e o peso. O estudo indica que homens que mantêm um estilo de vida saudável considerando estes fatores têm 54% de chance de viver até os 90 anos.
Segundo os cientistas, a expectativa de vida é determinada em 30% pelos genes e o restante seria estabelecido por fatores relacionados ao estilo de vida.
De acordo com Laurel Yates, que liderou o estudo, "as mudanças no estilo de vida são as mais difíceis", afirma. "Tomar um comprimido é muito mais fácil. Portanto, a responsabilidade é do indivíduo".
"Se você me pedir para escolher uma coisa que deve ser feita, eu diria duas coisas: não fume e faça exercício."
Longevidade
Os pesquisadores do Brigham and Women's Hospital, em Boston, iniciaram o estudo no início da década de 90 com 2.357 médicos com idade média de 72 anos. Na época, os cientistas mediram o peso, altura, pressão arterial e taxa de colesterol dos voluntários e fizeram questionamentos sobre a sua rotina de exercícios.
A etapa final da pesquisa foi realizada em 2006, quando foram analisadas as mudanças nos hábitos e na saúde dos voluntários. O estudo indica que, entre os médicos, 970 - o equivalente a 42% do total - chegaram até os 90 anos.
De acordo com o estudo, as chances de chegar aos 90 anos são de 54% para homens que praticam exercícios, mantêm peso e pressão arterial saudáveis, não fumam e evitam o diabetes.
Quanto mais desses fatores uma pessoa combinar, maior a sua chance de viver até os 90.
Levar uma vida sedentária, por exemplo, diminui as chances para 44%, diz a pesquisa. Já a pressão alta reduziria para 36% a chance de chegar aos 90 anos, comparados com 26% para os obesos e 24% para os fumantes.
O menor índice é de 4% para aqueles que possuem todos os fatores de risco, ou seja, fumam, são obesos, sofrem de pressão alta, não praticam exercícios e são diabéticos.
A pesquisa, realizada com mais de 2 mil médicos, sugere que os fatores que influenciam na longevidade após os 70 anos são a diabetes, o fumo, a prática de exercícios, pressão arterial e o peso. O estudo indica que homens que mantêm um estilo de vida saudável considerando estes fatores têm 54% de chance de viver até os 90 anos.
Segundo os cientistas, a expectativa de vida é determinada em 30% pelos genes e o restante seria estabelecido por fatores relacionados ao estilo de vida.
De acordo com Laurel Yates, que liderou o estudo, "as mudanças no estilo de vida são as mais difíceis", afirma. "Tomar um comprimido é muito mais fácil. Portanto, a responsabilidade é do indivíduo".
"Se você me pedir para escolher uma coisa que deve ser feita, eu diria duas coisas: não fume e faça exercício."
Longevidade
Os pesquisadores do Brigham and Women's Hospital, em Boston, iniciaram o estudo no início da década de 90 com 2.357 médicos com idade média de 72 anos. Na época, os cientistas mediram o peso, altura, pressão arterial e taxa de colesterol dos voluntários e fizeram questionamentos sobre a sua rotina de exercícios.
A etapa final da pesquisa foi realizada em 2006, quando foram analisadas as mudanças nos hábitos e na saúde dos voluntários. O estudo indica que, entre os médicos, 970 - o equivalente a 42% do total - chegaram até os 90 anos.
De acordo com o estudo, as chances de chegar aos 90 anos são de 54% para homens que praticam exercícios, mantêm peso e pressão arterial saudáveis, não fumam e evitam o diabetes.
Quanto mais desses fatores uma pessoa combinar, maior a sua chance de viver até os 90.
Levar uma vida sedentária, por exemplo, diminui as chances para 44%, diz a pesquisa. Já a pressão alta reduziria para 36% a chance de chegar aos 90 anos, comparados com 26% para os obesos e 24% para os fumantes.
O menor índice é de 4% para aqueles que possuem todos os fatores de risco, ou seja, fumam, são obesos, sofrem de pressão alta, não praticam exercícios e são diabéticos.
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