Divórcios aumentam quase 20% em 2007 na China
A taxa de divórcios na China aumentou em quase 20% em 2007, segundo o Ministério dos Negócios Civis do país.
Cerca de 1,4 milhão de casais de divorciaram no ano passado, um aumento de 18,2% em relação a 2006.
Segundo a agência estatal de notícias chinesa, Xinhua, o número de divórcios no país está aumentando desde 1980, quando o número de casais que se divorciaram foi de 341 mil.
Segundo o correspondente da BBC em Pequim Daniel Griffiths várias razões podem explicar o fenômeno, entre elas, uma mudança da lei que facilita os trâmites do divórcio.
Uma nova regulamentação implantada em 2003 simplificou o procedimento, permitindo que os casais se divorciem num prazo de um dia a um custo de 10 iuan (cerca de R$ 2,44).
Antes da nova lei, os casais tinham que pedir permissão dos empregadores ou de comitês comunitários para o divórcio. Muitos também desistiam do divórcio para evitar o constrangimento público.
Filhos únicos
Outros fatores para explicar o aumento no número de divórcios seriam a extensão de turnos de trabalho e pressões sobre pessoas que migraram de zonas rurais para a cidade em busca de trabalho.
A política do filho único adotada na China, segundo Griffiths, também teria responsabilidade no fenômeno, por fomentar a formação de uma geração de adultos que se concentra em suas próprias necessidades e seria incapaz de manter um relacionamento.
Chen Xinxin, especialista do Instituto de Estudos da Mulher da China, afirmou que mais mulheres conseguiram a independência financeira e estão determinadas a ficarem solteiras.
"Isto também contribuiu para a alta incidência de divórcios", disse.
Mas o governo também relatou um aumento no número de casamentos em 2007, da ordem de 12%, em relação a 2006. Foram 9,5 milhões de casamentos.
O aumento nos divórcios não significa que os chineses estão perdendo a fé no casamento, disse Xu Anqi, da Academia de Ciências Sociais de Xangai à agência Xinhua.
"Eles procuram casamentos de maior qualidade. As expectativas estão mais altas. As coisas que casais agüentavam há dez anos não são mais toleradas atualmente", disse.
Cerca de 1,4 milhão de casais de divorciaram no ano passado, um aumento de 18,2% em relação a 2006.
Segundo a agência estatal de notícias chinesa, Xinhua, o número de divórcios no país está aumentando desde 1980, quando o número de casais que se divorciaram foi de 341 mil.
Segundo o correspondente da BBC em Pequim Daniel Griffiths várias razões podem explicar o fenômeno, entre elas, uma mudança da lei que facilita os trâmites do divórcio.
Uma nova regulamentação implantada em 2003 simplificou o procedimento, permitindo que os casais se divorciem num prazo de um dia a um custo de 10 iuan (cerca de R$ 2,44).
Antes da nova lei, os casais tinham que pedir permissão dos empregadores ou de comitês comunitários para o divórcio. Muitos também desistiam do divórcio para evitar o constrangimento público.
Filhos únicos
Outros fatores para explicar o aumento no número de divórcios seriam a extensão de turnos de trabalho e pressões sobre pessoas que migraram de zonas rurais para a cidade em busca de trabalho.
A política do filho único adotada na China, segundo Griffiths, também teria responsabilidade no fenômeno, por fomentar a formação de uma geração de adultos que se concentra em suas próprias necessidades e seria incapaz de manter um relacionamento.
Chen Xinxin, especialista do Instituto de Estudos da Mulher da China, afirmou que mais mulheres conseguiram a independência financeira e estão determinadas a ficarem solteiras.
"Isto também contribuiu para a alta incidência de divórcios", disse.
Mas o governo também relatou um aumento no número de casamentos em 2007, da ordem de 12%, em relação a 2006. Foram 9,5 milhões de casamentos.
O aumento nos divórcios não significa que os chineses estão perdendo a fé no casamento, disse Xu Anqi, da Academia de Ciências Sociais de Xangai à agência Xinhua.
"Eles procuram casamentos de maior qualidade. As expectativas estão mais altas. As coisas que casais agüentavam há dez anos não são mais toleradas atualmente", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.