Filhos de pais consangüíneos 'vivem mais', sugere estudo
Um estudo conduzido por pesquisadores italianos sugere que filhos de pais consangüíneos, que pertencem à mesma família, têm maior expectativa de vida.
A pesquisa, realizada por especialistas da Universidade da Calábria, analisou dados do censo para identificar uma pequena região isolada no sul da Itália onde grande parcela da população masculina tinha mais de 90 anos.
Ao fazer uma busca pelo catálogo telefônico, os pesquisadores observaram que muitas pessoas tinham o mesmo sobrenome, levando a crer que era grande a incidência de casamentos entre membros da mesma família.
O estudo, publicado na revista New Scientist, afirma que todo indivíduo tem duas cópias do mesmo gene, geralmente distintas. Porém, no caso de uma comunidade em que há procriação entre parentes, essas cópias podem ser idênticas.
"Como certos genes podem influenciar na expectativa de vida, quando se tem dois deles idênticos, esse efeito pode ser duplicado", diz o coordenador da pesquisa, Giuseppe Passarino.
Mulheres
Passarino afirmou que pesquisas genéticas realizadas com homens centenários identificaram regiões do genoma que mostravam uma presença significativa de pares de genes idênticos - fenômeno conhecido como homozigotose.
"Todo mundo sabe que a procriação entre parentes pode ser maléfica porque aumenta as chances de contrair doenças", analisa o pesquisador.
"Mas, por outro lado, o estudo sugere que, se as doenças não se manifestaram nos primeiros estágios da vida, então há chances de que a vida seja prolongada", acrescenta Passarino.
O pesquisador italiano não soube explicar por que somente os homens seriam beneficiados pelo fenômeno, mas disse acreditar que a genética desempenha um papel maior na expectativa de vida dos homens, enquanto, entre as mulheres, fatores como o meio são mais preponderantes
A pesquisa, realizada por especialistas da Universidade da Calábria, analisou dados do censo para identificar uma pequena região isolada no sul da Itália onde grande parcela da população masculina tinha mais de 90 anos.
Ao fazer uma busca pelo catálogo telefônico, os pesquisadores observaram que muitas pessoas tinham o mesmo sobrenome, levando a crer que era grande a incidência de casamentos entre membros da mesma família.
O estudo, publicado na revista New Scientist, afirma que todo indivíduo tem duas cópias do mesmo gene, geralmente distintas. Porém, no caso de uma comunidade em que há procriação entre parentes, essas cópias podem ser idênticas.
"Como certos genes podem influenciar na expectativa de vida, quando se tem dois deles idênticos, esse efeito pode ser duplicado", diz o coordenador da pesquisa, Giuseppe Passarino.
Mulheres
Passarino afirmou que pesquisas genéticas realizadas com homens centenários identificaram regiões do genoma que mostravam uma presença significativa de pares de genes idênticos - fenômeno conhecido como homozigotose.
"Todo mundo sabe que a procriação entre parentes pode ser maléfica porque aumenta as chances de contrair doenças", analisa o pesquisador.
"Mas, por outro lado, o estudo sugere que, se as doenças não se manifestaram nos primeiros estágios da vida, então há chances de que a vida seja prolongada", acrescenta Passarino.
O pesquisador italiano não soube explicar por que somente os homens seriam beneficiados pelo fenômeno, mas disse acreditar que a genética desempenha um papel maior na expectativa de vida dos homens, enquanto, entre as mulheres, fatores como o meio são mais preponderantes
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