Angolanas mutiladas participam de concurso de beleza
Um concurso de beleza em Angola vai premiar com uma prótese a Miss Mina Terrestre, que será eleita entre dez candidatas que foram mutiladas em explosões de minas no país.
O concurso já está aberto e será realizado pela internet: os internautas poderão votar na candidata favorita pelo site do evento.
Ao lado do Afeganistão e do Camboja, Angola é o país com mais minas terrestres espalhadas por seu território.
O projeto, financiado pelo governo angolano e pela União Européia, foi idealizado pelo artista norueguês Morten Traavik.
As candidatas participaram de uma sessão de fotos dirigida pelo artista em parceria com ONGs que trabalham com o auxílio para vítimas de minas terrestres.
Orgulho
No site do concurso, Morten diz que, entre os principais objetivos do evento, estão o alerta para o perigo das minas, além de promover o orgulho para as mulheres mutiladas, questionar os padrões de perfeição física e a substituição do termo "vítima" para "sobrevivente".
A vencedora do Miss Mina Terrestre será conhecida durante uma cerimônia de gala no dia 4 de abril, em Luanda, data escolhida pela ONU para celebrar o Dia Internacional da Conscientização e Ação contra as Minas.
As minas terrrestres em Angola são resultado de quase quatro décadas de guerra civil entre os grupos MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e o Unita (União Nacional para Independência Total de Angola).
Mesmo após o fim da guerra civil, em 2002, 10% do território do país permanece contaminado com minas terrestres. Algumas estimativas apontam que o país ainda tem entre 5 e 10 milhões de minas não detonadas.
Mais de 70 mil angolanos já foram mutilados pelas explosões e mais de 2 milhões correm risco de sofrer acidentes em minas terrestres no país.
O concurso já está aberto e será realizado pela internet: os internautas poderão votar na candidata favorita pelo site do evento.
Ao lado do Afeganistão e do Camboja, Angola é o país com mais minas terrestres espalhadas por seu território.
O projeto, financiado pelo governo angolano e pela União Européia, foi idealizado pelo artista norueguês Morten Traavik.
As candidatas participaram de uma sessão de fotos dirigida pelo artista em parceria com ONGs que trabalham com o auxílio para vítimas de minas terrestres.
Orgulho
No site do concurso, Morten diz que, entre os principais objetivos do evento, estão o alerta para o perigo das minas, além de promover o orgulho para as mulheres mutiladas, questionar os padrões de perfeição física e a substituição do termo "vítima" para "sobrevivente".
A vencedora do Miss Mina Terrestre será conhecida durante uma cerimônia de gala no dia 4 de abril, em Luanda, data escolhida pela ONU para celebrar o Dia Internacional da Conscientização e Ação contra as Minas.
As minas terrrestres em Angola são resultado de quase quatro décadas de guerra civil entre os grupos MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e o Unita (União Nacional para Independência Total de Angola).
Mesmo após o fim da guerra civil, em 2002, 10% do território do país permanece contaminado com minas terrestres. Algumas estimativas apontam que o país ainda tem entre 5 e 10 milhões de minas não detonadas.
Mais de 70 mil angolanos já foram mutilados pelas explosões e mais de 2 milhões correm risco de sofrer acidentes em minas terrestres no país.
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