Vinho mais caro causa mais prazer, indica pesquisa
Um mesmo vinho pode ser muito mais agradável ao paladar quando vendido a R$ 200 do que quando seu preço é R$ 10, segundo indica uma pesquisa recém-publicada pelo California Institute of Technology, nos Estados Unidos.
Segundo o estudo, o fator psicológico faz com que o grau de satisfação com o vinho aumente de acordo com o seu preço, tornando-o mais agradável ao paladar.
Os pesquisadores deram a 20 pessoas duas doses do mesmo vinho, dizendo a eles que a bebida havia custado algum valor entre US$ 5 e US$ 90.
A maioria considerou melhores as doses dos vinhos "mais caros".
Ressonância magnética
Os pesquisadores usaram uma técnica de ressonância magnética para observar o comportamento do cérebro dos pesquisados ao saborear cada dose de vinho.
Eles observaram as mudanças ocorridas na parte do cérebro conhecida como córtex órbito-frontal médio, que tem um papel importante na sensação de prazer.
O estudo mostrou que essa região do cérebro ficava mais ativa durante a degustação dos vinhos "mais caros" do que na ingestão dos "mais baratos".
Segundo o coordenador do estudo, Antonio Rangel, o resultado da ressonância magnética mostrou que a diferença na percepção de cada dose de vinho era real, não apenas imaginária.
De acordo com Rangel, o estudo pode ajudar em outras pesquisas que analisam os efeitos neurológicos do marketing.
Um importante crítico de vinhos britânico disse ao jornal "The Times" que a relação do consumidor com o preço da bebida pode ser comparada à reação de alguém em relação a uma roupa cara de uma marca famosa.
Segundo ele, porém, os críticos e consumidores freqüentes de vinho não seriam influenciados pelo preço.
Segundo o estudo, o fator psicológico faz com que o grau de satisfação com o vinho aumente de acordo com o seu preço, tornando-o mais agradável ao paladar.
Os pesquisadores deram a 20 pessoas duas doses do mesmo vinho, dizendo a eles que a bebida havia custado algum valor entre US$ 5 e US$ 90.
A maioria considerou melhores as doses dos vinhos "mais caros".
Ressonância magnética
Os pesquisadores usaram uma técnica de ressonância magnética para observar o comportamento do cérebro dos pesquisados ao saborear cada dose de vinho.
Eles observaram as mudanças ocorridas na parte do cérebro conhecida como córtex órbito-frontal médio, que tem um papel importante na sensação de prazer.
O estudo mostrou que essa região do cérebro ficava mais ativa durante a degustação dos vinhos "mais caros" do que na ingestão dos "mais baratos".
Segundo o coordenador do estudo, Antonio Rangel, o resultado da ressonância magnética mostrou que a diferença na percepção de cada dose de vinho era real, não apenas imaginária.
De acordo com Rangel, o estudo pode ajudar em outras pesquisas que analisam os efeitos neurológicos do marketing.
Um importante crítico de vinhos britânico disse ao jornal "The Times" que a relação do consumidor com o preço da bebida pode ser comparada à reação de alguém em relação a uma roupa cara de uma marca famosa.
Segundo ele, porém, os críticos e consumidores freqüentes de vinho não seriam influenciados pelo preço.
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