Forte TPM prolonga sintomas ao longo do ciclo, diz estudo

TPM causa vários transtornos emocionais
Imagem: BBC Um estudo conduzido por pesquisadores japoneses aponta que mulheres com Transtorno Disfórico Pré-Menstrual - uma espécie de TPM mais severa - têm mais tendência a sofrer das instabilidades emocionais características do período ao longo de todo o ciclo menstrual.
Os cientistas da Universidade Internacional Budista de Osaka explicam que a TPM (tensão pré-menstrual) está diretamente ligada à diminuição da atividade do sistema nervoso autônomo, responsável pelo equilíbrio emocional, e à hipersensibilidade do organismo feminino à progesterona, hormônio liberado logo após a ovulação.
Com a baixa do sistema nervoso autônomo e a reação à progesterona, as mulheres ficam mais vulneráveis a sintomas como depressão, irritabilidade, fadiga, falta de concentração, inchaço abdominal e dos seios, nos dias anteriores à menstruação.
Transtornos
O estudo, publicado na revista científica BioPsychoSocial Medicine, avaliou a variação dos batimentos cardíacos e os níveis hormonais de 62 mulheres e aplicou questionários para analisar os seus sintomas físicos, emocionais e comportamentais.
Os pesquisadores observaram que as mulheres afetadas pela TPM manifestaram um declínio da atividade nervosa na última fase do ciclo menstrual, a lútea, que precede a menstruação.
Entre as que sofriam de Transtorno Disfórico Pré-menstrual, a diminuição das atividades nervosas durante todas as fases do ciclo foi notadamente maior, verificaram os especialistas.
O pesquisador Tamaki Matsumoto disse que o mecanismo biológico por trás do Transtorno Disfórico Pré-menstrual ainda não está claro, mas ele acredita que as descobertas evidenciam que quanto menor a atividade do sistema nervoso, maiores as chances do aparecimento dos sintomas da TPM.
O professor Shaughn O'Brien, obstetra e ginecologista na Escola Médica da Universidade de Keele, na Grã-Bretanha, acredita que o estudo pode ajudar no tratamento da tensão pré-menstrual.
"Se o recente trabalho se provar clinicamente útil, terá o potencial de proporcionar um método não-invasivo para distinguir mulheres que sofrem de TPM de outras cujas alterações de humor não são motivadas por variações hormonais", disse.
Os cientistas da Universidade Internacional Budista de Osaka explicam que a TPM (tensão pré-menstrual) está diretamente ligada à diminuição da atividade do sistema nervoso autônomo, responsável pelo equilíbrio emocional, e à hipersensibilidade do organismo feminino à progesterona, hormônio liberado logo após a ovulação.
Com a baixa do sistema nervoso autônomo e a reação à progesterona, as mulheres ficam mais vulneráveis a sintomas como depressão, irritabilidade, fadiga, falta de concentração, inchaço abdominal e dos seios, nos dias anteriores à menstruação.
Transtornos
O estudo, publicado na revista científica BioPsychoSocial Medicine, avaliou a variação dos batimentos cardíacos e os níveis hormonais de 62 mulheres e aplicou questionários para analisar os seus sintomas físicos, emocionais e comportamentais.
Os pesquisadores observaram que as mulheres afetadas pela TPM manifestaram um declínio da atividade nervosa na última fase do ciclo menstrual, a lútea, que precede a menstruação.
Entre as que sofriam de Transtorno Disfórico Pré-menstrual, a diminuição das atividades nervosas durante todas as fases do ciclo foi notadamente maior, verificaram os especialistas.
O pesquisador Tamaki Matsumoto disse que o mecanismo biológico por trás do Transtorno Disfórico Pré-menstrual ainda não está claro, mas ele acredita que as descobertas evidenciam que quanto menor a atividade do sistema nervoso, maiores as chances do aparecimento dos sintomas da TPM.
O professor Shaughn O'Brien, obstetra e ginecologista na Escola Médica da Universidade de Keele, na Grã-Bretanha, acredita que o estudo pode ajudar no tratamento da tensão pré-menstrual.
"Se o recente trabalho se provar clinicamente útil, terá o potencial de proporcionar um método não-invasivo para distinguir mulheres que sofrem de TPM de outras cujas alterações de humor não são motivadas por variações hormonais", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.