Avós maternos são mais próximos dos netos, diz estudo
Um estudo realizado por cientistas britânicos e holandeses sugere que os netos têm uma relação mais próxima com os avós do lado materno.
Realizado por pesquisadores das universidades da Antuérpia, na Bélgica, e Newcastle, na Grã-Bretanha, o estudo entrevistou mais de 800 avós na Holanda para avaliar a freqüência com que viam os netos e estabelecer a quantidade de interação social das crianças com o restante da família.
Entre os avós maternos, mais de 25% dos entrevistados afirmaram que viam seus netos várias vezes por semana. Este número cai para 15% no caso dos avós paternos.
O estudo, publicado na revista científica "Journal of Evolutionary Psychology", analisou ainda o "investimento" dos avós nos seus netos ao avaliar os esforços feitos pelos avós para viajarem distâncias apenas para verem as crianças.
Os pesquisadores entrevistaram avós que moravam a 30 quilômetros de distância dos netos. Os resultados apontam que 30% das avós e 25% dos avôs maternos que moram longe dos netos tinham contato diariamente ou pelo menos várias vezes na semana com as crianças. Novamente, apenas 15% dos avós paternos afirmaram que viam os netos com esta freqüência.
Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que os avós maternos estão mais dispostos a manter um contato freqüente com os netos, apesar da distância.
Para Thomas Pollet, que liderou o estudo, conta que "mesmo nas famílias em que houve divórcio, encontramos as mesmas diferenças - avós maternas faziam um esforço maior".
"Acreditamos que há mecanismos psicológicos envolvidos no processo, já que, historicamente, as mulheres são ligadas aos filhos pela maternidade, enquanto os pais nunca podem ter certeza absoluta de que são os pais biológicos da criança", afirma.
De acordo com o estudo, o próximo passo da pesquisa será analisar se a proximidade entre avós maternos é mantida mesmo quando os netos saem da idade infantil.
Realizado por pesquisadores das universidades da Antuérpia, na Bélgica, e Newcastle, na Grã-Bretanha, o estudo entrevistou mais de 800 avós na Holanda para avaliar a freqüência com que viam os netos e estabelecer a quantidade de interação social das crianças com o restante da família.
Entre os avós maternos, mais de 25% dos entrevistados afirmaram que viam seus netos várias vezes por semana. Este número cai para 15% no caso dos avós paternos.
O estudo, publicado na revista científica "Journal of Evolutionary Psychology", analisou ainda o "investimento" dos avós nos seus netos ao avaliar os esforços feitos pelos avós para viajarem distâncias apenas para verem as crianças.
Os pesquisadores entrevistaram avós que moravam a 30 quilômetros de distância dos netos. Os resultados apontam que 30% das avós e 25% dos avôs maternos que moram longe dos netos tinham contato diariamente ou pelo menos várias vezes na semana com as crianças. Novamente, apenas 15% dos avós paternos afirmaram que viam os netos com esta freqüência.
Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que os avós maternos estão mais dispostos a manter um contato freqüente com os netos, apesar da distância.
Para Thomas Pollet, que liderou o estudo, conta que "mesmo nas famílias em que houve divórcio, encontramos as mesmas diferenças - avós maternas faziam um esforço maior".
"Acreditamos que há mecanismos psicológicos envolvidos no processo, já que, historicamente, as mulheres são ligadas aos filhos pela maternidade, enquanto os pais nunca podem ter certeza absoluta de que são os pais biológicos da criança", afirma.
De acordo com o estudo, o próximo passo da pesquisa será analisar se a proximidade entre avós maternos é mantida mesmo quando os netos saem da idade infantil.
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