Dieta na Idade Média era "mais saudável", diz estudo
Um estudo realizado por um médico britânico sugere que a dieta das pessoas que viveram durante a Idade Média era mais saudável que a atual.
Segundo a pesquisa, realizada na região rural de Shropshire, no leste da Inglaterra, a dieta medieval, menos gordurosa, rica em verduras e com menos açúcar, era mais saudável para o coração que os alimentos processados e gordurosos consumidos nos dias de hoje.
"A dieta, combinada com o volume de trabalho, fazia o homem medieval sofrer menos risco de doenças cardíacas e diabetes que hoje em dia", afirma o médico Roger Henderson, responsável pela pesquisa.
Segundo o estudo, um camponês medieval comia em média dois pães, 220 gramas de carne ou peixe e quase dois litros de cerveja por dia, o equivalente a cerca de 3,5 a quatro mil calorias. Além disso, a jornada diária de trabalho era de 12 horas, em média.
Vida difícil
A Idade Média é definido por historiadores como o período entre 476 e 1453, que segue a Antigüidade e precede a Era Moderna.
Henderson afirma que a dieta medieval era ainda mais saudável que a famosa dieta mediterrânea, dos romanos. Ele explica que, apesar da dieta mediterrânea ser rica em peixe, frutas, grãos, azeite de oliva e vinho tinto, os ricos normalmente cometiam excessos e os pobres nem sempre tinham acesso a estes os alimentos.
Para Henderson, apesar dos hábitos alimentares mais saudáveis, a vida dos camponeses medievais era mais difícil e a expectativa de vida era menor por causa das doenças e epidemias que assolaram o período. "Naquela época, se alguém passasse dos 30 anos estava bom, mais de 40 já estava bem velho", afirma.
Para Anna Denny, da Fundação Britânica de Nutrição, a pesquisa destaca as mudanças nos hábitos e costumes através dos séculos. "Hoje em dia, a maioria dos adultos no Reino Unido estão obesos ou acima do peso, mas o consumo de calorias vem diminuindo há décadas", conclui.
Segundo a pesquisa, realizada na região rural de Shropshire, no leste da Inglaterra, a dieta medieval, menos gordurosa, rica em verduras e com menos açúcar, era mais saudável para o coração que os alimentos processados e gordurosos consumidos nos dias de hoje.
"A dieta, combinada com o volume de trabalho, fazia o homem medieval sofrer menos risco de doenças cardíacas e diabetes que hoje em dia", afirma o médico Roger Henderson, responsável pela pesquisa.
Segundo o estudo, um camponês medieval comia em média dois pães, 220 gramas de carne ou peixe e quase dois litros de cerveja por dia, o equivalente a cerca de 3,5 a quatro mil calorias. Além disso, a jornada diária de trabalho era de 12 horas, em média.
Vida difícil
A Idade Média é definido por historiadores como o período entre 476 e 1453, que segue a Antigüidade e precede a Era Moderna.
Henderson afirma que a dieta medieval era ainda mais saudável que a famosa dieta mediterrânea, dos romanos. Ele explica que, apesar da dieta mediterrânea ser rica em peixe, frutas, grãos, azeite de oliva e vinho tinto, os ricos normalmente cometiam excessos e os pobres nem sempre tinham acesso a estes os alimentos.
Para Henderson, apesar dos hábitos alimentares mais saudáveis, a vida dos camponeses medievais era mais difícil e a expectativa de vida era menor por causa das doenças e epidemias que assolaram o período. "Naquela época, se alguém passasse dos 30 anos estava bom, mais de 40 já estava bem velho", afirma.
Para Anna Denny, da Fundação Britânica de Nutrição, a pesquisa destaca as mudanças nos hábitos e costumes através dos séculos. "Hoje em dia, a maioria dos adultos no Reino Unido estão obesos ou acima do peso, mas o consumo de calorias vem diminuindo há décadas", conclui.
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