Londres estuda veto a modelos menores de 16 anos
Adolescentes com menos de 16 anos deveriam ser proibidas de trabalhar na Semana da Moda de Londres, segundo um inquérito encomendado pela indústria da moda britânica.
O Inquérito sobre a Saúde de Modelos foi produzido com o objetivo de oferecer recomendações aos organizadores do evento.
O relatório interino do inquérito, divulgado nesta quarta-feira, cita a morte da modelo brasileira Ana Carolina Reston, por anorexia, em novembro de 2006, a proibição de modelos com menos de 16 anos no São Paulo Fashion Week, em dezembro, e a exigência de atestados de saúde das modelos, além de outros casos pelo mundo.
A Semana da Moda de Londres, em setembro, também está sob pressão daqueles que temem o uso de mulheres extremamente magras em desfiles.
O painel de especialistas do Inquérito sobre a Saúde de Modelos, produzido de forma independente e estabelecido para investigar problemas de saúde entre modelos, também pediu mais proteção para modelos que têm 17 e 18 anos.
Mas o painel descartou a pesagem de modelos porque a medida foi considerada ineficaz em outros países e poderia ser "contraproducente".
O grupo ainda decide se vai aconselhar a checagem do Índice de Massa Corporal, ou a taxa que relaciona a altura e o peso, antes da contratação das modelos.
O inquérito também destaca a necessidade de proteção de modelos mais jovens e pede o estabelecimento de um sindicato para a profissão.
"Durante nossas investigações, os membros do painel ficaram cada vez mais preocupados quando ouvimos mais detalhes a respeito das condições de trabalho enfrentadas por muitas modelos e a vulnerabilidade de jovens mulheres trabalhando em um ambiente de trabalho sem regulamentação e pouco monitorado", disse a presidente do painel, a baronesa Denise Kingsmill.
"Recebemos provas médicas impressionantes a respeito da predominância e do impacto de distúrbios alimentares em certas indústrias de alto risco." "Também existe uma preocupação com o fato de que é profundamente inapropriado que meninas abaixo dos 16 anos sejam mostradas como mulheres adultas", acrescentou. "O risco de sexualizar estas crianças é alto e os estilistas podem se arriscar a ser acusados de exploração sexual." Membros do painel também pediram por um estudo científico rigoroso a respeito da predominância de distúrbios alimentares entre as modelos.
O Conselho Britânico de Moda indicou que vai aceitar as recomendações finais do inquérito, quando o documento for publicado em setembro, a tempo para a próxima Semana da Moda de Londres.
O Inquérito sobre a Saúde de Modelos foi produzido com o objetivo de oferecer recomendações aos organizadores do evento.
O relatório interino do inquérito, divulgado nesta quarta-feira, cita a morte da modelo brasileira Ana Carolina Reston, por anorexia, em novembro de 2006, a proibição de modelos com menos de 16 anos no São Paulo Fashion Week, em dezembro, e a exigência de atestados de saúde das modelos, além de outros casos pelo mundo.
A Semana da Moda de Londres, em setembro, também está sob pressão daqueles que temem o uso de mulheres extremamente magras em desfiles.
O painel de especialistas do Inquérito sobre a Saúde de Modelos, produzido de forma independente e estabelecido para investigar problemas de saúde entre modelos, também pediu mais proteção para modelos que têm 17 e 18 anos.
Mas o painel descartou a pesagem de modelos porque a medida foi considerada ineficaz em outros países e poderia ser "contraproducente".
O grupo ainda decide se vai aconselhar a checagem do Índice de Massa Corporal, ou a taxa que relaciona a altura e o peso, antes da contratação das modelos.
O inquérito também destaca a necessidade de proteção de modelos mais jovens e pede o estabelecimento de um sindicato para a profissão.
"Durante nossas investigações, os membros do painel ficaram cada vez mais preocupados quando ouvimos mais detalhes a respeito das condições de trabalho enfrentadas por muitas modelos e a vulnerabilidade de jovens mulheres trabalhando em um ambiente de trabalho sem regulamentação e pouco monitorado", disse a presidente do painel, a baronesa Denise Kingsmill.
"Recebemos provas médicas impressionantes a respeito da predominância e do impacto de distúrbios alimentares em certas indústrias de alto risco." "Também existe uma preocupação com o fato de que é profundamente inapropriado que meninas abaixo dos 16 anos sejam mostradas como mulheres adultas", acrescentou. "O risco de sexualizar estas crianças é alto e os estilistas podem se arriscar a ser acusados de exploração sexual." Membros do painel também pediram por um estudo científico rigoroso a respeito da predominância de distúrbios alimentares entre as modelos.
O Conselho Britânico de Moda indicou que vai aceitar as recomendações finais do inquérito, quando o documento for publicado em setembro, a tempo para a próxima Semana da Moda de Londres.
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