"Moda deve ser usada com moderação", diz Christian Lacroix, em entrevista
PARIS, 2 jul 2007 (AFP) - Christian Lacroix, que celebra nesta terça-feira 20 anos de sua maison e desfila esta terça (3) na semana de alta-costura parisiense, disse à AFP que se lembra sempre de uma infinidade de pequenos momentos privilegiados de sua vida profissional, mas lamenta não ter ido com toda a força "mais radicalmente atrás de algumas inspirações". A seguir, veja trechos da entrevista.
AFP: Qual é sua melhor lembrança como estilista ?
Lacroix: Provavelmente o primeiro desfile, mas também todas as temporadas passadas no estúdio elaborando em pouco tempo uma nova coleção; os dias que desenho sem parar, as provas dos vestidos de noiva, com todos os presentes com lágrimas nos olhos.
AFP: O senhor se arrepende de alguma coisa? De quê?
Lacroix: De ter algumas vezes ouvido a prudência, deixando-me levar pelo classicismo ou o conformismo dos outros, sem me encaminhar mais radicalmente até o coração de algumas inspirações.
AFP: Para quê serve a moda, na opinião do senhor?
Lacroix: A moda é um trampolim cotidiano, um subtítulo, uma maneira de ser você mesmo, a ilustração ativa de um momento de cultura, de história, de sociologia, um meio de se sentir vivo aqui e agora, de seduzir (começando por si mesmo a cada manhã), de sentir calor no inverno e frio no verão, uma bela forma de documentar a época. Mas trata-se também, como o álcool ou o tabaco, de usar com moderação.
AFP: Qual é sua melhor lembrança como estilista ?
Lacroix: Provavelmente o primeiro desfile, mas também todas as temporadas passadas no estúdio elaborando em pouco tempo uma nova coleção; os dias que desenho sem parar, as provas dos vestidos de noiva, com todos os presentes com lágrimas nos olhos.
AFP: O senhor se arrepende de alguma coisa? De quê?
Lacroix: De ter algumas vezes ouvido a prudência, deixando-me levar pelo classicismo ou o conformismo dos outros, sem me encaminhar mais radicalmente até o coração de algumas inspirações.
AFP: Para quê serve a moda, na opinião do senhor?
Lacroix: A moda é um trampolim cotidiano, um subtítulo, uma maneira de ser você mesmo, a ilustração ativa de um momento de cultura, de história, de sociologia, um meio de se sentir vivo aqui e agora, de seduzir (começando por si mesmo a cada manhã), de sentir calor no inverno e frio no verão, uma bela forma de documentar a época. Mas trata-se também, como o álcool ou o tabaco, de usar com moderação.
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