Chinelão de tira larga e barulho ao comer estão entre razões para fora
Às vezes, a química de um casal acaba por motivos que parecem superficiais, mas incomodam de verdade um dos envolvidos na relação. Veja a seguir cinco histórias.
*Nomes trocados a pedido das entrevistadas.
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Brincadeira de Carnaval
"Namorei um rapaz por um ano, mas o encanto acabou quando o vi vestido de mulher, em uma brincadeira de Carnaval. Ele estava tão à vontade naquele papel, que não rolou mais nada entre a gente. Claro que ele tinha muitos defeitos, como ser chato, reclamão e inseguro. Ele também adorava uma discussão política, em qualquer ambiente, o que eu detestava. Mas quando o vi daquela maneira foi a gota d´água, só conseguia me concentrar nos defeitos dele. Decidi terminar a relação." Ana Lima, 40, assessora de imprensa.
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Divergêngias religiosas
"Em um alojamento de faculdade, durante uma festa, conheci uma baixinha linda, de cabelo encaracolado, que pediu para dançar comigo. Passamos a noite inteira dançando e descobrimos que a conversa entre nós também era boa. Acabamos nos beijando e chegamos a falar de eu me mudar para a barraca dela durante o feriado. No fim da noite, resolvemos dar uma volta na cidade e ir à rodoviária, para que ela visse os horários dos ônibus. Ela entrou no meu carro, viu um terço pendurado no meu espelho retrovisor e perguntou se eu era católico. Nunca fui muito frequentador de igrejas, já minha mãe era meio carola e não me deixava sair de casa sem essa proteção, mas a garota não curtiu. Na hora, ela disse que não iria mais me ver e que não queria mais ficar comigo, porque a família dela era judia ortodoxa e jamais me aceitaria. Voltamos para o alojamento e imediatamente nos separamos." Marcelo Rizzo Rodrigues, 48, educador físico.
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Fúria de fã
"Fui à exposição do Tim Burton, que aconteceu em São Paulo. Ele é meu ídolo desde que tinha cinco anos, por isso estava muito empolgada. Ao sair da mostra, encontraria com um 'ex' para tomar um café e beijar um pouco. Eu disse que avisaria assim que saísse do evento, mas ele começou a me pressionar, mandando várias mensagens e reclamando que eu estava demorando. Falei, então, para cancelarmos. Foi quando ele disse: 'Nossa, você me trocou por uma exposição besta?. Fiquei muito brava e respondi que jamais trocaria as obras do homem que amo desde 1990 por ele. Depois disso, nem dei direito de resposta. Bloqueei o contato no WhatsApp na mesma hora." Mina Mostell, 31, blogueira.
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Aversão ao chinelo
"Dei o fora em um cara porque ele usava aquele chinelo que cobre o dorso do pé e, pior, ficava com os dedos para fora, encostando no chão. Ele era muito gato e nos conhecemos na praia, quando ele estava descalço. Quando ele chegou para me buscar com aquele chinelo, complicou. Bati os olhos no pé dele e sabia que não daria certo entre a gente. Inventei uma desculpa qualquer e corri para casa." Lilian*, 31, veterinária.
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Barulhento
"Terminei com um ex-namorado porque ele fazia muito barulho para respirar e para comer. Aquilo me incomodava desde o início, mas gostava dele e tentei não me importar. Seis meses depois, ficou impossível manter a relação. Provavelmente porque já não estava tão envolvida a ponto de passar por cima desse defeito. Os barulhos se tornaram mais irritantes e decidi terminar. Não falei que era esse o motivo, ele até tentou voltar, mas eu me mantive firme." Luisa*, 24, atriz.
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