5 erros de decoração em ambientes pequenos e as soluções para consertá-los

Decorar um apê pequenino é um desafio. Escolhas podem criar um lar aconchegante ou uma provação para a vida diária: mobílias pesadas, falta de precisão nas metragens e nenhum planejamento do espaço são alguns dos pontos que comprometem o fator crucial para um ambiente agradável: a circulação. Outro efeito colateral é criar a sensação de que a área útil parece menor do que realmente é.
Por isso, na hora de decorar seu cantinho, pense na funcionalidade e use a trena. Uma porta que não se abre totalmente? O sofá retrátil tem uma chaise que não pode ser usada? Tem algo muito errado aí! Meça tudo e pense em um projeto antes de passar o cartão ou enfiar a mão no bolso para comprar aquele "móvel dos sonhos". Para ajudar você nesta tarefa, o UOL levantou 5 erros comuns e dá o caminho das pedras para evitá-los ou corrigi-los.
Fontes: Samira Galli, designer de interiores; Grafira Dias, decoradora e Gustavo Calazans, arquiteto.
Vai caber tudo?
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Excesso de enfeites
Para imprimir sua personalidade sem poluir ou "diminuir" o ambiente, eleja um ou dois objetos de destaque para cada móvel e descarte o resto. Busque se livrar daquilo que já nem é percebido. Para os que preferem extravagâncias ou curtem colecionar, a dica é manter pisos e paredes em tons neutros e deixar que o estilo sobressaia pelos elementos decorativos e/ou móveis de menores dimensões, como aparadores e mesinhas laterais.
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Falta de assentos
Uma poltrona, duas cadeiras e um sofazinho... o desafio é: quantas pessoas podem ficar à vontade e se acomodar com conforto na sua casa? Para fazer uma festinha ou um jantar para comemorar algo especial, tenha banquinhos empilháveis, use pufes que possam ficar sob balcões ou dentro de algum armário, quando fora de uso, ou simplesmente alugue cadeiras para a ocasião. Móveis com dupla função, como uma mesa extensível, permitem que você tenha à mão opções para utilizar de vez em quando, sem comprometer a circulação no dia a dia.
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Alturas equivocadas
Quando colocados aleatoriamente, quadros, espelhos e pratos de parede podem tomar muito espaço e dar a sensação de que a casa encolheu. Se instalados sobre aparadores, por exemplo, a distância entre essas peças e os móveis não deve ser muito grande: o ideal é deixar 30 cm livres. Outro ponto de referência é garantir que o centro dos objetos pendurados também fique na altura dos olhos do observador, usando como base a medida de 1,7 m a partir do piso. O mesmo vale para as luminárias pendentes: instale-as de modo que a luz direcionada não escureça os cantos e mantenha a ideia de amplitude. Leia mais
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Erro na proporção dos móveis
Mobiliário volumoso só deve ser usado em cômodos que permitam explorá-lo, por isso nada daquela estante enorme ou uma cristaleira para 300 copos em um ambiente micro: elas só vão atrapalhar a circulação. Para não errar, pense sempre em como será a entrada e a saída do espaço. Um bom truque é apostar em uma peça grande em meio às menores. O mercado oferece uma infinidade de móveis sob medida, que se encaixam em todo tipo de lar. Elementos com design reto são boas pedidas para mini casas, pois tendem a garantir boa simetria e coerência entre os espaços.
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Mistura de revestimentos
Quanto mais interferências visuais houver no chão e nas paredes, sejam elas estampas ou texturas destoantes, menor o espaço parecerá. Para garantir sensação de amplitude e linearidade visual, invista em cores claras e revestimentos maiores, como o porcelanato. Se for misturar, busque padrões parecidos e que se mantêm na moda como florais, xadrezes e listrados e a cartela de beges, cinzas e brancos. A direção em que o piso e os azulejos são assentados é outro fator a ser considerado: se colocados nas direções vertical ou diagonal, funcionam como um truque para os olhos, que veem o ambiente com mais profundidade.
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