Conteúdo de Marca

Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Bayer e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Janeiro de 2022

oferecido por Selo Publieditorial

Marcias, Fabíolas, Fernandas? Talvez você não saiba, mas as mãos femininas são responsáveis por tirar da terra muito do que nos alimenta. E não estamos falando apenas daquelas que lançam a semente ou fazem a colheita, mas também das que lideram e transformam negócios no campo. Segundo o Censo Agropecuário de 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres na condução de propriedades rurais cresceu de 12,68% para 18,64% entre 2006 e 2017. Apesar do avanço, apenas 19% dos estabelecimentos rurais têm mulheres como proprietárias, "mas se somarmos propriedades que têm mulheres como sócias ou técnicas, essa porcentagem pula para 34,75%", explica Francila Calica, gerente de Relações Institucionais da Bayer e uma das líderes do projeto Conexão Mulheres no Agro, um conjunto de iniciativas da marca que colaboram para uma maior presença feminina dentro e fora da companhia.

A missão do Conexão Mulheres é reconhecer a importância deste papel para o agronegócio e contribuir para que a atuação feminina no setor seja cada vez maior.

Para isso nós agimos em quatro frentes: apoiar as mulheres para que tenham mais espaço no agro; colaborar com conhecimento e soluções para o negócio; reconhecer as que já estão fazendo excelentes trabalhos; e conectar, reduzindo o distanciamento entre campo e cidade.

Francila Calica, gerente de Relações Institucionais da Bayer e uma das líderes do projeto Conexão Mulheres no Agro

A Bayer acredita que a inovação só é possível a partir de inclusão e diversidade.

Por isso, investimos em ações práticas com foco em ampliar a contratação e dar oportunidades de crescimento para grupos que representam a diversidade da nossa sociedade. Um exemplo é o GROW (Growing Representation & Opportunities for Women), um movimento global de equidade de gênero que promove e apoia iniciativas nos temas de desenvolvimento e empoderamento da mulher, somando ainda mais esforços para a evolução da representatividade feminina em todos os níveis da organização e da sociedade.

Malu Nachreiner, CEO da Bayer Brasil

Jornada do Conhecimento e Prêmio Mulheres do Agro

Ouvir o que as mulheres têm a dizer é um gesto simples, mas com poder de alavancar grandes mudanças em diversos setores, inclusive no agronegócio. Foi esse o primeiro passo dado pela Bayer: realizar uma pesquisa com as produtoras rurais para entender quais eram seus desafios. Com as respostas e histórias em mente, o Conexão Mulheres no Agro desenvolveu o programa de capacitação Jornada do Conhecimento, com conteúdos sobre Governança Corporativa e Gestão; Sustentabilidade no Agronegócio; Criatividade e Inovação; e Inteligência emocional e marca pessoal. Para produtoras rurais como Fernanda Viacelli Falcão, agrônoma com mestrado em produção de sementes, gerente técnica da empresa familiar Sementes Falcão e filha e neta de produtores rurais, o projeto serviu para agregar as chamadas soft skills.

"No meio agrícola, cada nova safra é um aprendizado e não existe receita de bolo; você só ganha a confiança dos parceiros e fornecedores com conhecimento, então essa busca tem que ser constante. Para quem é técnica como eu, ter esse conhecimento de gestão corporativa, sustentabilidade e inovação foi fundamental para aprimorar o negócio", conta. Ela ainda destaca que ouvir a história de outras mulheres da área a fez ter mais empatia e levar resoluções para o seu dia a dia.

Ao longo do processo, a Bayer percebeu que, individualmente, essas mulheres são potências, mas juntas amplificam suas vozes e entregam uma mensagem extremamente positiva de inspiração a outras mulheres do setor, que passam a também se posicionarem com mais confiança e assertividade.

Um ambiente de trabalho acolhedor, inclusivo e diverso também é muito bom para os negócios, uma vez que contribui diretamente para o bem-estar dos nossos colaboradores, com impacto positivo em sua produtividade e, consequentemente, gerando soluções cada vez melhores e mais criativas. Apenas por meio da pluralidade, da colaboração e da equidade construiremos empresas mais inovadoras e prósperas

Malu Nachreiner

Assim nasceu outro braço do projeto, o Prêmio Mulheres no Agro, que tem como principal objetivo promover histórias e reconhecer produtoras rurais que atuam de forma inovadora e sustentável na gestão de suas fazendas. A história de cada uma dessas mulheres é inspiradora e joga luz sobre a representatividade feminina no agro - um setor majoritariamente masculino - com trajetórias de sucessão familiar e de sustentabilidade no campo.

A vencedora em primeiro lugar da categoria Pequena Propriedade no Prêmio Mulheres do Agro em 2021, Marcia Kafensztok, por exemplo, era designer gráfica e mestranda em UX (user experience) quando assumiu o negócio do marido após sua morte.

Para a vencedora do terceiro lugar na categoria Média Propriedade também em 2021, Fabíola Magalhães, além de orgulho, o prêmio trouxe grandes responsabilidades. Administradora da Fazenda Sítio Nova Esperança, na cidade de Rio Verde, em Goiás, ela foi inscrita por uma amiga, porque não acreditava que seria escolhida, mesmo se destacando em sua região com a produção de milho, pecuária leiteira e de corte, aves e suínos, que preza pela sustentabilidade. Utilizando ordenha mecanizada e bezerreiro com baias individuais, a fazenda de Fabíola tem uma central de captação de dejetos da ordenha e bezerreiro para a preservação do meio ambiente e posterior utilização como adubos naturais nas culturas de milho, soja e pastagem.

A produção de grãos também conta com auxílio da tecnologia por meio de análise de solo, que torna possível quantificar os insumos para a aplicação e tomar decisões com maior assertividade baseando-se em dados.

Topo