Nave Discovery faz sobrevoo de despedida e vira peça de museu
Washington, 17 abr (EFE).- A nave Discovery realizou nesta terça-feira uma última viagem épica, que foi acompanhada por centenas de pessoas até o seu novo lar, o Museu Nacional do Ar e Espaço, deixando para trás um rastro de imagens inesquecíveis.
Acoplado sobre um Boeing 747 da Nasa, a nave partiu cedo do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, onde foi saudado em despedida pelos astronautas da missão STS-133, a última que realizou antes de ser aposentado em 2011.
Como forma de dar um adeus, o Discovery fez um sobrevoo e empreendeu rumo ao norte onde centenas de seguidores esperavam sua passagem.
O programa de naves espaciais participou dos sonhos de várias gerações, como de Laura Beasley, geóloga, que contou à Agência Efe seguir o programa espacial desde menina.
Beasley lembrou que viajou com seus pais à Flórida na década de 1980 para ver o Discovery no primeiro lançamento programado pela Nasa depois do acidente do Challenger (1986), e por isso vê-lo aterrissar agora é "muito emocionante".
Antes de tocar a terra, o Discovery deleitou o público com um espetacular percurso aéreo por Washington, que fez com que os trabalhadores se aglomerassem nos terraços de seus edifícios e os turistas interrompessem o passeio pelas ruas para ver a nave espacial.
Finalmente o Discovery aterrissou na pista do Aeroporto Internacional de Dulles, na Virgínia, onde lhe esperavam a subdiretora da Nasa, Lori Garver; o secretário de Transporte, Ray Lahood; o diretor do Museu Nacional do Ar e Espaço, John R."Jack" Dailey, e o secretário da Instituição Smithsonian - ao qual pertence o museu -, Wayne Clough.
O Discovery é a terceira nave da frota de cinco que a Nasa teve, com 39 missões é o que mais voos realizou ao espaço, nos quais percorreu 238.539.070 quilômetros e completou 5.830 órbitas nos 365 dias que esteve fora da Terra.
Garver destacou algumas das conquistas do Discovery, como colocar em órbita o telescópio Hubble, e sua contribuição à construção da Estação Espacial Internacional (ISS), o laboratório internacional que orbita a 380 quilômetros.
A Instituição Smithsonian prepara uma jornada festiva na quinta-feira para dar as boas-vindas oficiais ao Discovery, na qual participarão 15 comandantes da nave, astronautas das diferentes missões, veteranos como John Glenn e o diretor da Nasa, Charles Bolden.
A partir de então ele começará a fazer parte da história da prospecção espacial e será peça chave para entender o que foi o programa da Nasa durante três décadas.
Acoplado sobre um Boeing 747 da Nasa, a nave partiu cedo do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, onde foi saudado em despedida pelos astronautas da missão STS-133, a última que realizou antes de ser aposentado em 2011.
Como forma de dar um adeus, o Discovery fez um sobrevoo e empreendeu rumo ao norte onde centenas de seguidores esperavam sua passagem.
O programa de naves espaciais participou dos sonhos de várias gerações, como de Laura Beasley, geóloga, que contou à Agência Efe seguir o programa espacial desde menina.
Beasley lembrou que viajou com seus pais à Flórida na década de 1980 para ver o Discovery no primeiro lançamento programado pela Nasa depois do acidente do Challenger (1986), e por isso vê-lo aterrissar agora é "muito emocionante".
Antes de tocar a terra, o Discovery deleitou o público com um espetacular percurso aéreo por Washington, que fez com que os trabalhadores se aglomerassem nos terraços de seus edifícios e os turistas interrompessem o passeio pelas ruas para ver a nave espacial.
Finalmente o Discovery aterrissou na pista do Aeroporto Internacional de Dulles, na Virgínia, onde lhe esperavam a subdiretora da Nasa, Lori Garver; o secretário de Transporte, Ray Lahood; o diretor do Museu Nacional do Ar e Espaço, John R."Jack" Dailey, e o secretário da Instituição Smithsonian - ao qual pertence o museu -, Wayne Clough.
O Discovery é a terceira nave da frota de cinco que a Nasa teve, com 39 missões é o que mais voos realizou ao espaço, nos quais percorreu 238.539.070 quilômetros e completou 5.830 órbitas nos 365 dias que esteve fora da Terra.
Garver destacou algumas das conquistas do Discovery, como colocar em órbita o telescópio Hubble, e sua contribuição à construção da Estação Espacial Internacional (ISS), o laboratório internacional que orbita a 380 quilômetros.
A Instituição Smithsonian prepara uma jornada festiva na quinta-feira para dar as boas-vindas oficiais ao Discovery, na qual participarão 15 comandantes da nave, astronautas das diferentes missões, veteranos como John Glenn e o diretor da Nasa, Charles Bolden.
A partir de então ele começará a fazer parte da história da prospecção espacial e será peça chave para entender o que foi o programa da Nasa durante três décadas.
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