Sete meteorologistas pedem que sejam 'triplicados' esforços contra mudança climática
Washington, 29 Set 2016 (AFP) - O aumento da temperatura da Terra acelera e "é necessário duplicar, inclusive triplicas os esforços" para limitar as emissões de gás de efeito estufa", advertiram nesta quinta-feita sete importantes climatologistas.
A partir de 2050, a temperatura média no planeta poderá subir dois graus Celsius em relação à era pré-industrial.
O objetivo atual dos líderes mundiais é evitar ir mais além desse limite para não sofrer os piores efeitos da mudança climática, como o aumento dos oceanos e uma maior frequência de eventos meteorológicos extremos.
Os cientistas fazem sua advertência em um comunicado de sete páginas titulado: "A verdade sobre a mudança climática".
"A mudança climática ocorre agora e mais rápido do que o previsto", insistiu Robert Watson, ex-presidente do Grupo de Especialistas Intergovernamental sobre a Mudança Climática e agora porta-voz dos sete cientistas, procedentes de distintos países.
O planeta está a ponto de bater seu terceiro recorde consecutivo de calor desde que são medidas as temperaturas, em 1880.
"Sem esforços adicionais dos principais emissores de gás de efeito estufa, o aumento da temperatura a marca de 2º C poderá ser alcançada inclusive antes", declarou.
À margem da conferência de Paris, alguns climatologistas inclusive falaram da meta mais ambiciosa de limitar o aumento da temperatura a 1,5º C.
Mas, em 2015, a temperatura média no globo já estava acima daquela da era pré-industrial, segundo a Organização Meteorológica Internacional.
Isso representa um aumento expressivo em apenas três anos: o aumento em 2012 era apenas de 0,85º C acima do período pré-industrial.
O número de fenômenos climáticos extremos ligados ao aquecimento como as secas, os incêndios, as inundações e os furacões se duplicaram desde 1990, revelaram estes especialistas.
A partir de 2050, a temperatura média no planeta poderá subir dois graus Celsius em relação à era pré-industrial.
O objetivo atual dos líderes mundiais é evitar ir mais além desse limite para não sofrer os piores efeitos da mudança climática, como o aumento dos oceanos e uma maior frequência de eventos meteorológicos extremos.
Os cientistas fazem sua advertência em um comunicado de sete páginas titulado: "A verdade sobre a mudança climática".
"A mudança climática ocorre agora e mais rápido do que o previsto", insistiu Robert Watson, ex-presidente do Grupo de Especialistas Intergovernamental sobre a Mudança Climática e agora porta-voz dos sete cientistas, procedentes de distintos países.
O planeta está a ponto de bater seu terceiro recorde consecutivo de calor desde que são medidas as temperaturas, em 1880.
"Sem esforços adicionais dos principais emissores de gás de efeito estufa, o aumento da temperatura a marca de 2º C poderá ser alcançada inclusive antes", declarou.
À margem da conferência de Paris, alguns climatologistas inclusive falaram da meta mais ambiciosa de limitar o aumento da temperatura a 1,5º C.
Mas, em 2015, a temperatura média no globo já estava acima daquela da era pré-industrial, segundo a Organização Meteorológica Internacional.
Isso representa um aumento expressivo em apenas três anos: o aumento em 2012 era apenas de 0,85º C acima do período pré-industrial.
O número de fenômenos climáticos extremos ligados ao aquecimento como as secas, os incêndios, as inundações e os furacões se duplicaram desde 1990, revelaram estes especialistas.
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