Problema em motores de aviões da Rolls-Royce é maior do que o previsto
(Reuters) - A britânica Rolls-Royce disse que um problema no compressor que paralisou aviões da Boeing foi encontrado em um tipo diferente de motor, aumentando as pressões sobre um grupo que deve cortar mais de 4 mil empregos esta semana.
A empresa de engenharia mais conhecida foi atingida por um problema com um compressor no motor Trent 1000, pacote C, que não dura tanto quanto o esperado, paralisando aviões, forçando inspeções e irritando clientes de companhias aéreas.
O motor alimenta o jato 787 Dreamliner da Boeing.
Nesta segunda-feira, a empresa afirmou que encontrou a mesma questão em alguns motores do pacote B, exigindo uma inspeção pontual da frota B e promovendo queda de suas ações.
A notícia, que não afeta a meta de fluxo de caixa livre do ano da Rolls, acontece no momento em que o grupo embarca na última etapa de um importante programa de reestruturação sob o comando do presidente-executivo Warren East, criado para aumentar a lucratividade.
Na sexta-feira, de acordo com uma pessoa familiarizada com a situação, a empresa anunciará mais de 4 mil cortes de empregos, principalmente no Reino Unido.
O grupo, que emprega 50 mil pessoas em 50 países, também deve definir como retornará o investimento feito nos últimos anos e os impulsionadores esperados do fluxo de caixa além de seu horizonte de médio prazo.
As notícias sobre o compressor não vão ajudar, já que a Rolls tem lutado para mostrar que lidou com o problema que forçou clientes de empresas aéreas a alugar aviões alternativos para voar no movimentado período de férias de verão.
O problema no pacote C fez cerca de 30 das aeronaves serem paralisadas para verificações. Elas eram operadas por companhias aéreas incluindo British Airways, Virgin Atlantic e Air New Zealand.
(Por Kate Holton)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.