ZTE pede que Departamento de Comércio dos EUA suspenda proibição de negócios
PEQUIM (Reuters) - A chinesa ZTE pediu ao escritório de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio dos Estados Unidos (BIS, na sigla em inglês) a suspensão de uma proibição de negócios, disse a empresa em comunicado à Bolsa de valores de Shenzhen.
Washington proibiu empresas norte-americanas por sete anos de vender componentes e softwares para a ZTE no mês passado, após descobrir que a empresa chinesa de telecomunicações violou as sanções dos EUA ao Irã.
A empresa chinesa é fortemente dependente das importações de chips norte-americanos e a proibição de vendas ameaça prejudicar seu negócio de smartphones. A ZTE disse que a proibição é inaceitável e ameaça sua sobrevivência.
Na semana passada, negociadores chineses que mantêm negociações comerciais com os EUA em Pequim pediram aos EUA que ouçam o apelo da ZTE e levem em conta os esforços da empresa para melhorar sua conformidade e alterar a proibição.
Autoridades norte-americanas disseram que a ação contra a ZTE não estava ligada à política comercial, mas a medida foi vista por muitos na China como parte da disputa comercial mais ampla entre as duas maiores economias do mundo.
O analista da DBS Vickers, Tam Tsz-Wang, disse que o pedido da ZTE parecia ser algo de praxe.
"Isso não me faz ficar positivo", disse Tam à Reuters. "O resultado é mais uma questão que depende da negociação entre EUA e China", acrescentou ele, recusando-se a especular.
A proibição de vendas para a ZTE também ressaltou a forte dependência da China em relação a importações de semicondutores, em meio a crescentes tensões comerciais com os EUA.
O presidente da ZTE, Yin Yimin, escreveu uma carta afirmando que a empresa está "tomando medidas proativas sob a orientação do governo chinês, pressionando por uma resolução o mais rápido possível".
(Por Min Zhang)
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