Lucro da Alphabet, dona do Google, supera Street por fortes vendas de anúncios
Por Paresh Dave e Arjun Panchadar
SÃO FRANCISCO (Reuters) - A Alphabet, dona do Google, teve receitas e lucro do primeiro trimestre acima das estimativas de analistas devido a fortes vendas de anúncios e a uma mudança contabilidade de investimentos em startups, levando suas ações a subirem cerca de 1 por cento após o fechamento da bolsa.
Os resultados amenizaram preocupações de que investimentos em novos empreendimentos além de seu negócio de busca principal estivesse minando as perspectivas da Alphabet. Também não houve sinais imediatos de que receios crescentes com a privacidade global tenham afetado o lucro.
"A economia forte tem empresas gastando mais em publicidade e temos uma migração em andamento de tipos tradicionais de publicidade de mídia para uma maior publicidade online e mídia social", disse o analista Ivan Feinseth, da Tigress Financial Partners. "O Google continua a dominar tanto a pesquisa móvel quanto a de desktop", acrescentou.
As vendas globais subiram para 31,1 bilhões de dólares, acima da estimativa média dos analistas de 30,3 bilhões de dólares, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. Ainda assim, as margens de lucro operacional caíram para 22 por cento, ante 27 por cento um ano atrás.
As margens de lucro da Alphabet caíram nos últimos trimestres diante de maiores gastos em projetos de computação em nuvem e hardware na unidade central do Google, e apesar dos cortes de gastos em projetos não lucrativos conhecidos como "outras apostas".
No geral, o lucro trimestral de 9,4 bilhões de dólares, ou 13,33 dólares por ação, acima das estimativas de 6,56 bilhões de dólares, ou 9,28 dólares por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. Cerca de 3,4 dólares do lucro por ação foram atribuídos a um novo método contábil para ganhos não realizados em investimentos da Alphabet em startups, como o Uber.
A receita de anúncios vendidos pelo Google aumentou à medida que os anunciantes buscaram espaços em seu mecanismo de pesquisa, no serviço de vídeo do YouTube e em milhões de aplicativos e sites parceiros.
(Por Paresh Dave e Arjun Panchadar)
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