Amazon chega a perder US$53,6 bi em valor de mercado após notícia sobre ameaça de Trump
(Reuters) - As ações da Amazon chegaram a cair 7,4 por cento na quarta-feira, perdendo cerca de 53,6 bilhões de dólares do valor de mercado, após o presidente dos EUA, Donald Trump, indicar que deseja controlar o grupo de varejo e tecnologia dos EUA.
Trump falou sobre mudar o tratamento tributário da Amazon porque está preocupado com o fechamento de pequenos varejistas familiares, informou o site Axios.
A queda das ações perdeu força após um funcionário da Casa Branca dizer que não sabia de nenhuma mudança de política específica relacionada à Amazon no momento, acrescentando que estava sempre olhando para diferentes opções em uma série de questões.
A Amazon não pode ser contatada imediatamente para comentários.
Trump atacou a empresa em relação a impostos e emprego, mas não ofereceu evidências. Jeff Bezos, presidente-executivo da Amazon, é dono do jornal Washington Post, que Trump critica com frequência.
"O Capitólio quer o sangue do Facebook, mas o presidente Trump não está interessado. Em vez disso, o gigante tecnológico que Trump quer ir atrás é a Amazon", relatou o Axios, citando cinco fontes que discutiram o assunto com ele.
As ações de tecnologia já estavam sob pressão depois que o Facebook reconheceu no começo do mês que os dados de usuários haviam sido indevidamente coletados por uma empresa de consultoria.
"Com o Facebook e as preocupações regulatórias, a última coisa que os nervosos investidores em tecnologia queriam ver era a notícia de que Trump está mirando Bezos e a Amazon nos próximos meses, enquanto continua pairando essa nuvem sobre as ações e aumenta o perfil de risco aos olhos do mercado acionário", disse o analista da GBH Insights Daniel Ives.
Menos de duas horas no pregão, volume de negócios com as ações da Amazon já havia excedido a média diária móvel de 10 dias.
Por volta das 16h, as ações da varejista recuavam cerca de 4,5 por cento, a 1.429 dólares.
(Por Sonam Rai em Bengaluru, Jeff Mason em Washington e Sinead Carew em Nova York)
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