Ericsson explora fusões para negócios com margens menores
MADRI/LONDRES (Reuters) - A fabricante de equipamentos de telecomunicações Ericsson
Borje Ekholm, que assumiu o cargo de presidente-executivo em janeiro, está sob pressão da investidora Cevian para acelerar a redução de custos após a empresa passar três trimestres consecutivos no vermelho, o que desvalorizou o preço das ações em 15 por cento desde janeiro.
A empresa sueca está se concentrando na redução da exposição aos serviços de manutenção e implantação, que requerem pessoal mais bem remunerado.
A Abentel, que provê serviços relacionados à fibra, foi comprada pela Ericsson apenas 15 meses atrás e a provedora de serviços de engenharia espanhola Dominion
"A Ericsson precisa aumentar suas margens e a ideia é unir a Abentel e outras unidades de manutenção de rede com organizações regionais para desconsolidar a força de trabalho e os custos decorrentes desses negócios", disse uma fonte familiarizada com os planos.
A empresa não quis comentar nesta quarta-feira.
A Ericsson disse durante a divulgação de resultados do segundo trimestre que identificou 42 contratos de serviços com 7 bilhões de coroas suecas (861 milhões de dólares) em vendas em 2016, dos quais vai sair, renegociar ou transformar, sem nomeá-los.
Até o momento, a empresa disse que já reformulou nove desses contratos, resultando em uma melhoria de lucro anual de cerca de 140 milhões de coroas suecas (17 milhões de dólares) no futuro.
(Por Andrés González e Sophie Sassard; Reportagem adicional por Olof Swahnberg e Helena Soderpalm)
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