AT&T administrará unidades de mídia e de telefonia celular separadamente, diz fonte
Por David Shepardson e Anjali Athavaley
(Reuters) - A AT&T Inc vai administrar os seus negócios de telefonia celular e de TV por satélite Direct TV separadamente dos ativos de mídia da Timer Warner, depois da aquisição do grupo de entretenimento por 85,4 bilhões de dólares, disse uma fonte à Reuters nesta sexta-feira.
A aquisição da Time Warner dá à AT&T controle dos canais de TV a cabo HBO e CNN, do estúdio de cinema Warner Bros e outros ativos de mídia cobiçados. Os planos pós-fusão da AT&T foram noticiados primeiramente pela Bloomberg News.
O negócio, anunciado em outubro, é visto como um movimento arrojado da gigante das telecomunicações para adquirir conteúdo para transmitir em sua rede.
A AT&T espera que a programação lhe dê uma vantagem competitiva em meio a um saturado mercado de telefonia celular. O acordo também traz uma fartura de dados de usuários para publicidade mais direcionada.
A reorganização colocará os executivos da AT&T no comando da empresa combinada. John Stankey, que atualmente dirige a DirecTV e outras empresas de entretenimento, liderará a divisão de mídia e John Donovan, diretor de estratégia da AT&T, que supervisiona a tecnologia e as operações, vai gerenciar o negócio de telefonia móvel, disse a fonte.
O presidente-executivo da AT&T, Randall Stephenson, permanecerá como presidente do conselho de administração e presidente-executivo da empresa combinada após o fechamento do negócio, disse um porta-voz da AT&T.
Em uma declaração enviada por email, o porta-voz da AT&T, Fletcher Cook, disse que nenhuma decisão sobre uma estrutura organizacional foi finalizada e que Stephenson e o presidente da Time Warner, Jeff Bewkes, ainda estão trabalhando nelas. A Time Warner não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Bob Quinn, vice-presidente executivo sênior de assuntos externos e legislativos da AT&T, disse a repórteres nesta semana que a empresa espera fechar a fusão até o final do ano.
"Estamos apenas trabalhando no processo", disse Quinn, observando que o negócio também precisa de aprovações de algumas agências internacionais e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
"Todas as indicações são de que o final do ano está definitivamente ao alcance."
(Reportagem de David Shepardson em Washington e Anjali Athavaley e Jessica Toonkel em Nova York; reportagem adicional de Kanishka Singh, Parikshit Mishra e Narottam Medhora em Bengaluru)
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