Mercado de PCs no Brasil deve estabilizar em 2017, após recuo de 32% em 2016, diz IDC
SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de computadores pessoais no Brasil devem se estabilizar este ano, após um tombo de 31,7 por cento em 2016, o pior resultado dos últimos treze anos, informou nesta segunda-feira a empresa de pesquisa de mercado IDC.
A expectativa da IDC é que as vendas de computadores no Brasil em 2017 somem 4,5 milhões de unidades, mantendo volume comercializado no ano passado.
"Mesmo que a economia melhore, não devemos ter um incremento nas vendas este ano. O mercado de computadores é maduro e a vida útil das máquinas tem passado dos seis anos, já que a qualidade é melhor e o uso tem sido dividido com outros dispositivos", disse Pedro Hagge, analista de pesquisa da IDC Brasil, em comunicado à imprensa.
"Para se destacar no mercado, os fabricantes precisam inovar e oferecer produtos com preços acessíveis", acrescentou Hagge. No ano passado, o preço médio dos computadores vendidos no país foi de 2.413 reais, acima dos 2.326 reais de 2015. Em 2014, o chamado tíquete médio era de 1.694 reais, de acordo com a IDC.
Segundo a pesquisa, do total de PCs vendidos em 2016 no Brasil, 2,8 milhões foram notebooks (queda de 30 por cento) e 1,7 milhão foram desktops (queda de 35 por cento). Ainda de acordo com o estudo, 3 milhões de computadores foram vendidos para o mercado doméstico e 1,5 milhão para o segmento corporativo.
Considerando apenas o quarto trimestre, as vendas de PCs no Brasil recuaram 11 por cento sobre o mesmo período de 2015, para 1,2 milhão de unidades. Apesar disso, na comparação com o terceiro trimestre, houve crescimento de 17 por cento no volume de PCs comercializados.
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